Ainda estou vivo. Já este blog, poderá haver quem duvide.
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
sábado, 7 de dezembro de 2013
Dos pontos nos i's
Quem me conhece sabe que eu estou sempre a ridicularizar a minha actual quase ausência de vida sexual e que não tenho quaisquer problemas com isso. Tenho até uma piada já bastante gasta sobre o facto de estar há tanto tempo sem namorada que já poderia ter tirado uma licenciatura pré-Bolonha com o tempo que entretanto já passou.
Ontem foi o jantar de Natal da minha equipa de trabalho e, alguém que tinha ouvido antes a piada em causa, comentou a mesma durante o jantar e foi a galhofa total, ficando algumas pessoas escandalizadas com a situação e outras algo embaraçadas com o facto de se estar a "fazer pouco da minha pessoa" mesmo à minha frente enquanto eu ria desalmadamente daquilo tudo.
Este acontecimento pôs-me a pensar seriamente em todas estas reacções e levou-me a criar um justificativo em forma de ordem de razões para eu ser o primeiro a gozar com a minha (inexistente) vida sexual e não me importar que os outros gozem e brinquem com o assunto.
1ª - Não acho que venha mal ao mundo por se constatar o óbvio. Sendo que não tenho nenhum tipo de relacionamento há este tempo todo e que me recuso a pagar para "fazê-lo", parece-me apenas lógico que não "faça nada" há tanto tempo.
2ª - Considero que é saudável admitir a situação e brincar com a mesma. Na minha opinião, a sociedade cria tantos tabus, mitos e mistificações sobre o assunto que geram uma enormidade de estigmas e complexos sociais relacionados com sexo e que fazem com que haja por aí muita gente sexualmente frustrada que nunca deixará de o ser devido a esses mesmos estigmas e complexos. Esta é forma que eu arranjei para lidar com a situação, não fazendo dela um drama que me arrase emocional e psicologicamente.
3ª - Eu pelo menos tenho uma razão válida para a minha "situação" (ponto 1). Há por aí muito boa gente que, por causa do que referi no ponto 2, até pode ter alguma vida sexual activa, mas muito complexada, e que nunca a vai resolver. O que é só lamentável. Este planeta já está muito cheio de gente perturbada.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Estou desapontado
Fui o único a pensar que este ano a Popota apareceria nua em cima de uma bola de demolição enquanto lamberia um martelo de construção civil?
domingo, 17 de novembro de 2013
Random not so random
Deram-me a conhecer a aplicação What would I say? para o livro das caras, que consiste em pegar aleatoriamente em tudo o que dissemos nesse site e construir um novo post com isso. É um pouco idiota, e nem sempre faz sentido, e por isso mesmo tenho passado os últimos minutos embrenhado na dita aplicação a constatar que a conjugação aleatória do que tenho escrito ali é muito mais profunda, divertida e principalmente muito mais reveladora que aquilo que é de facto escrito. Ficam algumas pérolas:
«Estou num emprestado por este novo falhanço profético do tipo meio distraído P»
«Há muito, muito tempo, era eu o saber. Se existo é um floco de neve numa ideia empreendedora sobre seguros?»
«Quero agradecer a todos os que se lembraram do talvez.»
«Perseguição Policial na gaveta...»
«Quando a esmola é uma mulher, uma alegria!»
terça-feira, 12 de novembro de 2013
domingo, 10 de novembro de 2013
Evidências irrefutáveis de que sou um banana
Na secção de bebidas de um dos milhentos Pingo Doce desta cidade, procurava por um refrigerante quando uma jovem de saudável aspecto e perdidos olhos azuis se dirige à minha pessoa:
«Moço, cê pode me ajudar? Quau vinho é bom?»
Imediatamente atrapalhado, hesito, ainda menciono que não sou a melhor pessoa para sugerir vinhos e fico durante uma eternidade de sensivelmente um minuto a olhar perdido para as garrafas de vinho à minha frente que nunca tinha visto antes na vida, até que pergunto:
«Mas tem preferência por algum tipo de vinho? Tinto, branco, verde, rosé...?»
«Queria um suave, não muito forte, aveludado... Branco ou rosé.»
Respiro de alívio, pois posso não perceber nada de vinhos, mas sei qual é o melhor rosé que conheço. Procuro pelas garrafas de Mateus, e digo-lhe:
«Estes! Estes aqui são bons. Sei-o por experiência própria...» afasto-me com um sorriso atrapalhado, volto atrapalhado para acrescentar um «ah! convém bebê-lo bem fresco... então... boa tarde!» e saio apressado do corredor das bebidas.
Como se não me bastasse já a (talvez mais) rapariga do bar, a estagiária, e a rapariga da t-shirt do Batman, tinha que me calhar agora a rapariga da secção de bebidas do Pingo Doce, para me esfregar na cara à descarada que, na verdade, o problema não é a falta de oportunidades. O problema é eu ser um parvalhão mesmo.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Some men just want to watch the world burn
Estou constipado e tenho de ir trabalhar amanhã (sábado), pelo que vou fazer a coisa mais sensata e responsável possível. Vou sair daqui a pouco e contagiar toda a gente.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sábado, 26 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
Isto
A chuva caía impiedosa sobre a madrugada e a água fluía imparável pelas ruas da cidade, mas vencidos pela impaciência corremos na sua direcção e abraçámos o seu corpo molhado. Por baixo da roupa encharcada todo eu tremia. Mas não era de frio. Era de vida.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
«Tu queres ver que ele virou hipster agora?»
Criei uma conta no Tumblr (esta aqui), mas o porquê é de difícil explicação. Pode ter sido para contribuir para tornar o site tão mainstream que faça os hipsters deste planeta terem um fanico. Pode ter sido também para tentar apreender melhor a lógica por trás do conceito da coisa. Ou então simplesmente porque estava entediado e não tinha nada que fazer.
Eu cá voto na última...
sábado, 12 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Férias!
Contagem decrescente para a constatação de que sou o ser mais entediante do planeta assim que passar os próximos oito dias a olhar para o tecto por não ter o que fazer em 3 ... 2 ...
terça-feira, 8 de outubro de 2013
«Someday we'll all be on our own»*
Recentemente relembrei-me que quando tinha os meus sete, oito anos, tive uma fase, que não deve ter durado mais que um mero instante e da qual certamente ninguém se recorda, em que quis ser palhaço quando fosse grande. Apesar de possivelmente, em termos metafóricos, ter alcançado essa aspiração momentânea, o que mais me inquietou nessa memória reavivada foi eu ter dito, do alto dos meus sete, oito anos, que o queria ser para fazer rir os outros.
Por vezes pergunto-me o que será feito desse rapaz e em que momento me terei desencontrado dele.
*Título daqui.
domingo, 29 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Coisas que descambam
Mal sabia eu que o jantar com a equipa de trabalho, onde se comeu e bebeu bem e onde se riu tanto que saí de lá com cãibras na cara, iria culminar comigo no meio da betolândia a aturar um bêbado que não conheço de lado nenhum e que resolveu terminar a noite a apalpar-me.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Carta aberta ao Sr. Lopes
Senhor H. Lopes, eu não sei quem o senhor é. Nunca o vi na vida, mas devemos ter um número de telefone mesmo muito parecido, principalmente se tivermos em conta que o meu costuma gerar piada quando o forneço por parecer daqueles de valor acrescentado. Eu ainda deixo passar o facto de estar, desde há 4 anos para cá, constantemente a ser contactado por pessoas que querem fazer negócios consigo a horas indecentes para qualquer ser humano que goste de dormir, bem como deixo passar quando o seu pai telefona com uma voz enfadada a pedir que o senhor o vá buscar. Mas agora, receber as suas passwords das finanças já acho um bocadinho de confiança a mais.
Um bem haja!
sábado, 7 de setembro de 2013
A noite dos loucos
Deambulam loucos pelo escuro das ruas da cidade adormecida. Cada um entretido com a sua loucura, seguem o seu caminho alheados, gritando ou babando-se em direcção ao infinito desconhecido das suas cabeças, não se apercebendo que à sua volta nada mais há do que loucos a deambular pelas ruas. Constato isto por momentos e continuo o meu caminho sem destino por essas mesmas ruas, embrenhando-me nos meus pensamentos e na ignorância de também eu ser um deles.
domingo, 1 de setembro de 2013
A minha fé na humanidade é duvidosa
Ainda há pouco mostraram-me isto, o que me fez recordar imediatamente este outro vídeo que tinha visto há uns anos, recordando-me também da discussão gerada à volta do mesmo sobre essa coisa peculiar que podem ser as chamadas "performance arts" e sobre o que podemos ou não considerar "arte".
Não chegámos a um consenso, mas tanto na altura como agora, foi grande a minha esperança que todas estas pessoas estivessem na verdade a gozar com a nossa cara e que não estivessem mesmo a levar tudo isto realmente a sério.
Ser um nerd forreta sai-me caro
Quando anunciaram a venda dos livros do Game of Thrones com o Expresso e a Visão por apenas 4,95€ (ler aqui) nem pensei duas vezes e comecei a comprá-los, pois da versão portuguesa sabia apenas que estava dividida em 10 livros, número anunciado nesta promoção, o que significaria que ia ficar com a colecção inteira a preço de saldo.
Pois bem, neste momento falta apenas um livro que sairá esta semana, e encontro-me a ler o 6º livro da colecção. E foi neste exacto momento em que começo a estranhar a demora na progressão da história face à série televisiva e vou finalmente confirmar os títulos da versão portuguesa e inglesa com os da promoção, e que constato que estes 10 livros são uma subdivisão da versão portuguesa e que correspondem a dois livros e meio da versão original em inglês. Ou seja, tenho uma colecção incompleta e sem garantias de continuidade. Sou um nerd triste neste momento.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
Hoje pelas redes sociais
"Quem raios é o Lorenzo Carvalho, que mal é que lhe fez a Judite de Sousa e, principalmente, o que é que isso me interessa?"
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Convenções sociais
Por entre os intervalos de chamadas que me tiram anos de vida, paro para pensar nas coisas realmente importantes da vida. Por exemplo, por que razão devem ser os homens sempre a baixar o tampo da sanita e não as mulheres a preocuparem-se a levantá-lo depois de a usarem, é algo que me ultrapassa.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Das incompreensões
Hoje, durante a manhã, "convidaram" duas pessoas a saírem, imediatamente, antes da conclusão do período de formação. Já eu, estou ainda a tentar perceber porque não sou uma dessas pessoas. Não que não vá ainda a tempo...
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Estou que nem posso...
Isto de atender chamadas em regime de formação durante 8 horas por dia, sendo que depois de contratado ficarei apenas 4 horas, tem muito que se lhe diga, principalmente se tivermos em conta que até ao final da semana passo a sair às 20 horas.
Para quando um Apocalipse zombie, mesmo? É que um agora vinha mesmo a calhar...
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Évora é uma aldeia
Se ficar por lá, ou se não acabarem por achar que eu tenho mais jeito para ir pentear macacos, vou estar a trabalhar num local onde rotativamente estão cerca de 520 pessoas a trabalhar. E não sei se o que me impressiona mais é o número de pessoas que por ali circulam ou o facto de as caras familiares serem tantas. Desde amigos a caras mais ou menos conhecidas, gerações inteiras de jovens desta cidade entram e saem e atendem chamadas entre isso. De repente, tenho todos os estabelecimentos de ensino por onde passei reunidos num mesmo espaço e, caso ainda não o tivesse percebido antes, constato finalmente que as oportunidades de futuro nesta cidade estão praticamente reduzidas àquele local. Não resta mais nada.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
A ignorância é uma bênção
Acabei de constatar que a PSP de Évora escreve cartas e convocatórias em Comic Sans MS.
Como voltar a ter respeito pela autoridade depois disto?
sábado, 27 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Entretanto há que tentar ganhar uns tostões
Na minha vida parece que só consigo as coisas quando menos me dedico a elas ou quando menos motivado para elas estou. O que para além de ter piada, consegue ser muito frustrante. Dito isto, hoje fui a uma entrevista de emprego para um part-time num call center, que acabou por ser uma dinâmica de grupo e não uma entrevista, e da qual saí a pensar que provavelmente me iriam dar uma palmadinha nas costas e mandar dar uma curva, pois mal abri a boca durante o exercício. Fui um dos escolhidos e começo a formação de 1 mês e 8 horas diárias amanhã. Depois disso logo se vê. Yay, I guess...
Entretanto vou tentar perceber como passei e como fazer o mesmo numa entrevista de trabalho para a minha área e mentalizar-me para o facto de poder vir a ter a minha voz quente e sexy a atender chamadas.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Beating a dead horse
No seguimento do post anterior (ver aqui), quero declarar a todas vocês a quem eu venha a ser oferecido no futuro que, apesar de "velho", eu ainda caibo num barco a remos. É só.
The Office |
Transacções falhadas
Ontem uma amiga tentou vender-me qual molho de brócolos no mercado a uma conhecida dela num típico «olha, tenho um amigo muito simpático que está solteiro», tudo para a rapariga, dois anos mais nova que a minha pessoa, recusar o produto por o considerar "demasiado velho para ela". Está mais que visto, os 26/27 são os novos 70.
domingo, 21 de julho de 2013
O mundo está diferente
Somos bombardeados diariamente com tanta notícia sobre a crise e seus derivados, com tantas estatísticas que nos dizem que as pessoas não só consomem menos como andam a reduzir precisamente nos gastos com comida, que começamos a achar que não pode ser, que os media estão a exagerar um bocadinho. Mas se olharmos com atenção, vemos que de facto as diferenças estão à vista de todos. Ontem apercebi-me disso duas vezes. Fui sair com uns amigos, como costumo fazer habitualmente, e mais uma vez foi um problema para arranjar estacionamento. Por esta altura do ano já esta cidade costumava estar às moscas e agora é gente por todo o lado. A economia da cidade agradecerá, e tanto que precisa, não haja dúvidas, mas não deixa de ser novidade.
Quando regressei, tinha os meus pais ainda acordados, à espera que eu chegasse a casa e bastante transtornados. Nunca antes os tive à janela, à espera que eu chegasse inteiro a casa. Nem mesmo da primeira vez que saí à noite. Temos um café em frente à nossa casa, e umas horas antes de regressar, a rua estava praticamente vazia, estando apenas perto da porta do café uma mulher estranha. O meu pai regressava das festas do bairro, uns quarteirões mais acima e preparava-se para entrar em casa quando a dona do café saía e dirigia-se para o seu carro, sozinha como sempre. O meu pai cumprimenta-a e entra em casa no exacto momento em que a tal mulher estranha corre em direcção à dona do café e tenta agarrar-lhe a mala com o dinheiro do dia. O meu pai ouve os gritos e volta a sair à rua, vê as duas no chão agarradas à mala, corre a imobilizar a mulher estranha, sem saber se ela terá alguma arma, e consegue segurá-la até esta desistir e largar a mala. A prótese recente na anca e um braço magoado não lhe permitem mais, e a mulher foge.
Eu sei que já por várias vezes brinquei por aqui com o facto de viver num "gueto", e que aqui, mais do que noutros locais, é normal acontecerem coisas muito pouco recomendáveis. Houve uma passagem de ano em que nos roubaram o carro que estava estacionado à porta de casa mesmo. Mas ao longo destes 26 anos de existência, nunca antes se tinha chegado à confrontação directa, nunca antes a coisa foi tão real e próxima. Nunca antes tinha tido noção do que é sentir verdadeiramente medo de sair à rua durante a noite. E isso sim, é uma novidade.
sábado, 20 de julho de 2013
Fuck it!
Completamente imbuído no espírito de mudança presente no post anterior, ontem fartei-me disto tudo, não pensei duas vezes e candidatei-me a isto aqui. É só uma candidatura ainda, é verdade. A acontecer será só em 2014, é certo. Mas para quem me conhece sabe que eu contemplar, ainda que remota e temporariamente, a hipótese de deixar o meu pais é um impensável passo de gigante.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Permitam-me reformular
Há uns dias, respondi à Elsa no formspring sobre concertos e disse-lhe basicamente que a minha pessoa não costuma ser "compatível" com esses espaços e que por isso mesmo não é meu hábito estar informado sobre o tema. Mas hoje fiquei a saber que os Arctic Monkeys vão ao Super Bock, Super Rock daqui a pouco, e por isso mesmo quero aqui deixar expresso que retiro o que disse, e que até não me importava de ir ouvir os rapazes. Ainda que fosse apenas para passar o tempo a destilar inveja da banda em geral e do vocalista em particular.
sábado, 13 de julho de 2013
E lá acabou
De volta ao regaço acolhedor de Évora depois de uma semana extenuante e para a qual não tinha vontade alguma, mas que acabou por surpreender bastante pela positiva e me permitiu conhecer um grupo de pessoas que me levou a ter um pouco mais de esperança na humanidade e na "minha" classe profissional.
E depois disto, acho que vou mas é hibernar por tempo indeterminado, para compensar a canseira...
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Sai uma pessoa de casa e é isto
«Manifestantes interromperam os trabalhos da Assembleia da República» e agora não foi de costas (ver aqui).
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Epá, o que é demais já enjoa!
As minhas "desgraças" circunstanciais começam a ser tão descaradas que até já eu me arrisco a colocar a hipótese de precisar ir à bruxa.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Os japoneses não tinham inventado um ar condicionado para as peças de roupa?
Eu tenho um problema. Basta estar um bocadinho de calor e eu tenha de usar transportes públicos sem climatização artificial que começo a transpirar como se não houvesse amanhã. Mas o pior é que fico auto-consciente de que estou a transpirar e de que tenho pessoas à minha volta enquanto estou a transpirar, o que faz com que transpire ainda mais e isto entra num ciclo vicioso e escorregadiamente vergonhoso ao longo de todo o dia. Raio da semana que nunca mais acaba...
domingo, 7 de julho de 2013
O que tem que ser tem muita força
Vamos lá matar saudades inexistentes do stress lisboeta por uma semana.
sábado, 6 de julho de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Como vamos de clonagem?
Alguém sabe em que ponto ficou a coisa depois da ovelha? É que estava mesmo a precisar de um clone para a semana que vem, que isto de ter de estar em dois sítios ao mesmo tempo é chato...
terça-feira, 2 de julho de 2013
Bilhete daqui para fora precisa-se
Passei a tarde a assistir ao circo que foi montado e que culminou num discurso a roçar o autista do actual Primeiro-Ministro português (ler aqui) e constatei as suspeitas que já tinha: somos governados por incompetentes alucinados. Para não dizer loucos mesmo...
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Motivo para o post anterior
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Constatações de um dia que ainda há pouco começou
Se tentar ir às finanças no último dia útil de um mês já é um desafio, juntar a a esse dia uma avaria no sistema informático das finanças é o caos. No meio disto tudo a câmara agradece o dinheiro usado em vão no estacionamento.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
"Piadas" que tenho demasiada vergonha de partilhar em espaços não anónimos
Vou só deixar isto aqui... pelo sim, pelo não...
«Sexo entre amigos pode fortalecer a amizade»
In Visão (ler aqui)
segunda-feira, 24 de junho de 2013
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Livros que prometem
"Dois homens batem à porta. «Bom dia, minha senhora, viemos para instalar o medo. E, vai ver, é uma categoria»."
~ Rui Zink, A instalação do medo
terça-feira, 18 de junho de 2013
É psicossomático, dizem as más línguas
Sei que vou parecer um velho ao mencionar isto, pelo menos mais ainda do que o habitual, mas estas mudanças bruscas de temperatura arrasam-me com as costas. É isso ou a possibilidade de ter de regressar a Lisboa, ainda que por apenas uma semana, para evitar que toda a dedicação e dinheirinho entregues ao reconhecimento por uma Ordem Profissional acabem no lixo. É uma das duas. Nunca dá para perceber bem.
domingo, 16 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O Rei vai nú
No espaço de dois dias um homem foi julgado e condenado a uma multa de 1300 euros por esse crime gravíssimo, e presente no código penal português, de "insultar" o digníssimo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva (ler aqui). Para além da espantosa e louvável rapidez e determinação com que neste país a justiça está a agir em casos graves e sérios como este, enquanto leva décadas com casos menores e sem importância como os de pedofilia e corrupção, é curioso ver esta tendência que parece estar a surgir de levar à justiça qualquer pessoa que tenha o desplante de atacar o bom nome do nosso Presidente da República. Ou de apenas o chamar de palhaço (ler aqui). Não sei se será o senhor Bolo Rei que anda com a auto-estima muito afectada ultimamente ou se isto não passará de uma estratégia visionária do governo para assim conseguir finalmente receitas suficientes para acertar as contas públicas. É que com o pessoal todo desempregado ninguém consome e contribui para a economia, mas por compensação chamar nomes às figuras do estado irá sem dúvida crescer exponencialmente. É rendimento garantido.
Já ao senhor Presidente da República deixo um dos maiores ensinamentos que os meus paizinhos me deram enquanto me educavam. Para se ser respeitado é preciso dar-se ao respeito primeiro. Mas atenção, não estou de forma a alguma a tentar difamar a pessoa que ocupa o cargo de Presidente actualmente, longe de mim ousar uma coisa dessas. Até porque não tenho dinheiro para pagar a multa e poder ser preso durante 3 anos por isso é chato.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
sábado, 8 de junho de 2013
In the ghetto parte 2
Acabei de assistir a um tipo num carro fugir à frente da polícia a alta velocidade pelas ruas do bairro. Isto está a ficar bonito, está.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Darwin tem sempre razão
Quando por vezes falo com algumas pessoas e me apercebo da profundidade a que a lógica do «cada um por si» e do «prefiro que todos se lixem, mesmo que acabe por me prejudicar também, desde que isso garanta que ninguém me passe à frente» está entranhada no código genético do ser humano, perco toda a fé na humanidade, e fico extremamente desapontado. Pelo menos, até constatar que tudo não passa apenas do mais básico instinto animal de sobrevivência e que, se fosse um bicho qualquer numa selva, ao pensar assim certamente que já teria há muito servido de refeição para alguém. Mas não estou numa selva, pelo menos no sentido literal do termo, e por isso, em vez de morto, continuo apenas desempregado.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Game of Thrones: The Rains of Castamere
Vi há pouco o nono episódio da terceira temporada de Game of Thrones, e assim que terminou fiquei pasmado durante uns bons minutos a olhar para o ecrã, tendo ficado mesmo boquiaberto, e logo a seguir fiquei genuinamente revoltado com os acontecimentos do final do episódio. Enquanto dizia em voz alta para mim mesmo «eles não acabaram de fazer isto!», constatei que é precisamente por isso que considero que esta é a melhor série que vi até hoje. Não me lembro de uma série de televisão conseguir não só apanhar-me completamente desprevenido, como também deixar-me perturbado e zangado com o desenvolvimento da sua história e com os próprios argumentistas. Desapontado, sim, houve várias que o conseguiram. Mas a este ponto, não. E é isto mesmo que tem de interessante para mim, pois, tal como na vida real, nada é sagrado, tudo pode de facto acontecer e nem sempre os "bons da fita" têm os finais felizes a que teriam direito. E o mais engraçado é que tudo isto se passa numa série de "fantasia", da qual a realidade não podia estar mais distante. Só por isso é brilhante.
sábado, 1 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
A idade não perdoa
Em 2004 fiz 18 anos e como presente os meus pais ofereceram-me um telemóvel à minha escolha. Não sou esquisito com telemóveis, contento-me com que façam chamadas, mas tinha uma condição. Tem de ser um Nokia, que os bichos são resistentes como tudo. E assim foi. Chegado à loja, o jeito todo estiloso do 7260 preto piscou-me o olho, e está comigo até hoje. As teclas já estão quase todas gastas, o símbolo de mensagem de voz apareceu há uns meses do nada e teima em manter-se no ecrã, e há uns dias que começa a acusar cansaço e ameaça, pelo menos, ficar senil. É com uma enorme pena que constato que, mais tarde ou mais cedo, vou ter de me desfazer dele. Engraçado como, com o passar dos anos, nos acabamos por afeiçoar a determinados objectos inanimados que nos acompanharam ao longo dos anos e de vários momentos marcantes. O fim do secundário, a aventura universitária, as peripécias amorosas, as amizades e pessoas com quem me cruzei e que acabaram com os seus contactos ali registados... O meu 7260 é uma relíquia, um símbolo de uma juventude que, tal como o objecto em si, ameaça desaparecer a qualquer momento. E é por isso que a perspectiva da sua morte anunciada me entristece e deixa demasiado nostálgico.
Picuinhisses
Hoje recebi finalmente a há muito prometida carta de recomendação da minha ex-patroa, mas enquanto a lia só consegui reparar que havia sempre alguém a ser mencionado, «o Dr. R.», e eu detesto tanto o maldito prefixo nominal que neste país se gosta tanto de usar tal como um pavão que abana as penas coloridas que tem no rabo, que ainda indaguei durante uns segundos sobre quem seria este "Dr." e depois de perceber que era eu, a carta simplesmente perdeu para mim toda a importância e significado. Por muito que tenha sido elogiado na mesma, de repente pareceu-me apenas fria, oca e irrelevante. Senti-me tão traído como quando a senhora do banco me espetou o dito prefixo no nome da conta assim que soube qual o meu grau académico sem eu lhe ter pedido nada.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Ele há coisas...
Ainda há uns dias me queixava que já não se encontra dinheiro perdido no chão como antigamente enquanto pontapeava uma moeda de um cêntimo que apareceu pelo caminho, e ontem o meu pai, em vez de dinheiro, encontrou apenas um ipod nano de 4ª geração perfeitamente funcional. Há gente com uma sorte...
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Sensívelzinho
Ontem uma balança, daquelas que se mete uma moeda e ela faz-te quase tudo o que quiseres, praticamente me chamou gordo de três maneiras diferentes e eu sou tão sensível ao que seres inanimados pensam de mim, que cheguei à conclusão que andar uma hora a pé por dia não chega e fui tentar a possível treta do "treino científico de apenas sete minutos", ou seja, o lusco-fusco dos treinos (ler aqui). Se resulta não sei, só sei que agora não sinto os braços, o que na pior das hipóteses confirma que, pelo menos, sou pesado.
domingo, 26 de maio de 2013
In the ghetto
Muito esporadicamente lá sou relembrado à força que vivo no meu bairro e do porquê da fama do dito cujo.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Concretizações inúteis
Tenho finalmente uma das novas notas de cinco euros. Sinto-me realizado. Neste momento, os meus objectivos de vida resumem-se a isto.
Conversas idiotas comigo mesmo
Erre, Erre, o teu problema, na verdade, é apenas de pontaria. 'É cada tiro, cada melro'. Ganha juízo, rapaz e 'dedica-te mas é à pesca'!
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Frases batidas
«(...) Infelizmente, face às especificações da posição a sua candidatura não será considerada. (...)»
segunda-feira, 20 de maio de 2013
You're late, Pal
Tenho estado a ouvir um galo a cantar e não sei se estou mais baralhado pelo facto de estar um galo no meio de um bairro urbano ou se por o bicho estar a fazê-lo quase ao meio-dia.
domingo, 19 de maio de 2013
Coisas que não se percebem
Os gregos até prometiam bebida à borla e mesmo assim não ganharam. É pena.
sábado, 18 de maio de 2013
Dos energúmenos
Eu gosto bastante do livre debate de ideias e da discussão de temas de forma inteligente e construtiva em que ambas partes tentam defender a sua opinião de modo racional e lógico. Acredito mesmo que é algo fundamental para a manutenção de uma sociedade democraticamente madura e saudável. Costuma até ser esse o meu factor de decisão para apoiar um ou outro lado, a lógica, a racionalidade, e o "bom-senso" argumentativo. Por isso, no que se refere à "polémica" novidade da co-adopção por casais do mesmo sexo, quando o rol argumentativo de um dos lados se resume à idiotice e ao disparate, insinuando mesmo que esses casais só querem adoptar crianças para criarem os seus futuros parceiros sexuais (ler aqui), faz com que o meu "trabalho" de tomar posição fique consideravelmente facilitado. Isto, para além desse género de argumentos acabarem por me dar uma noção preocupante do que vai nas cabeças das pessoas que os proferem.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
"Modernices"
«Bang with Friends é uma aplicação do Facebook que se propõe levar gente directamente para a cama sem passar pela sedução»
In Jornal i (ler aqui)
A minha reacção a esta notícia foi pensar que eu ainda sou do tempo em que isto era coisa para "dar um trabalho dos diabos", mas após alguma ponderação cheguei à conclusão que o meu problema poderá não se prender com uma questão de época.
(Ah espera, era suposto tentar ser mais optimista...)
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Vamos ao próximo
É caso para dizer «Porra, que às vezes é difícil encontrar um livro nesta cidade!»
Porque consta que ultimamente preciso encarar a vida com um pouco mais de optimismo.
domingo, 12 de maio de 2013
«Ninguém escreve à Alice»*
«Era outono e a tristeza
Caía naqueles lados
Como se dobrassem sinos
Com um toque de finados
O mundo chamava Alice
E ela sem vontade de ir
Tão cedo para estar amarga
Mais ainda para cair
Talvez uma só palavra
Talvez um simples motivo
Pudesse mudar a agulha
Dum coração à deriva
Mas o carteiro passou
Nada deixou nada disse
E o recado não chegou
Ninguém escreve à Alice
Ninguém escreve à Alice
Até que veio o inverno
Do seu descontentamento
Que lhe enregelou a alma
Com um frio mudo e lento
E uma noite foi para a rua
Com roupas de ritual
Ao longe brilhavam néons
Foi notícia no jornal
Talvez uma só palavra
Talvez um simples recado
Pudesse mudar a agulha
Dum coração desvairado
Mas o carteiro passou
Nada deixou nada disse
E o recado não chegou
Ninguém escreve à Alice
Mas o carteiro passou
Nada deixou nada disse
E o recado não chegou
Ninguém escreve à Alice»
*Esta mostrou-ma há pouco o D. Obrigado, camarada.
Pequenas Curiosidades
Nestas coisas do futebol (coisa estranha da minha parte, ando a falar muito em futebol ultimamente sem perceber nada do assunto) costuma ser habitual haver sempre determinados seres vivos, cuja condição de humano é claramente duvidosa e discutível, que "não sabem perder". Aparentemente também existem agora aqueles que não sabem ganhar (ler aqui).
Mas continuemos entretidos com isto do futebol, que cumpre a sua função distractora, que entretanto o governo lá convocou mais um conselho de ministros de emergência para hoje. Com sorte, pode ser que ninguém se lembre deles tão cedo.
Verborreia escrita
Quero escrever qualquer coisa. Apetece-me. E nestes últimos tempos a vontade para alguma coisa tem sido tão escassa que quero aproveitar para ver se o ciclo se quebra de vez. Por isso deixa-me escrever, mesmo que seja uma bosta. Mesmo que seja forçado e feio e amanhã te apeteça apagá-lo com vergonha que alguém repare. Quero escrever, por exemplo, que a derrota do Benfica esta noite que passou me deixou triste. Não por ser um adepto ferrenho ou troglodita para quem o futebol é pior que um fundamentalismo religioso qualquer - nem sei quem são metade dos jogadores e só conheço o treinador porque estão sempre a gozar com o senhor por causa da sua falta de eloquência - mas porque senti naquela derrota algo de familiar, um sentimento de inevitabilidade - no fim, dê por onde der, o Porto ganha sempre; consta que é limpinho. Sentimento esse que acaba por encontrar paralelo com aquela sensação de vazio sufocante que volta e meia surge de novo e termina em inércia exasperante, pelo menos até encontrar algo novo que me consiga entreter. Lá no fundo, o meu problema - para além de ser parvo - é que tenho de ir arranjar mais livros para ler, que o último até era extenso, mas já se acabou, e assim manter-me entretido o tempo suficiente para não conseguir vislumbrar a realidade onde estou enfiado e da qual não consigo e não vejo como sair. De tal maneira que passei todo o dia de ontem e de hoje a ponderar seriamente numa candidatura para me pirar para Marte dentro de 10 anos e sem bilhete de regresso, na vã esperança de assim dar finalmente algum significado profundo a esta existência solitária e deplorável que tenho vindo a arrastar sem direcção ao longo de todos estes anos. Aí sim, lá deixaria de ser considerado um inútil e já ninguém poderia vir com a lengalenga de que «é preciso sair da nossa zona de conforto». Como se ter quase 27 anos e continuar sem quaisquer perspectivas de futuro, a depender de terceiros para viver, e sem conseguir a merda de um trabalho qualquer, mal pago que seja e a fazer o que bem quiserem, é algo bastante confortável e a que qualquer malandro como eu obviamente aspira e com o qual sonha ardentemente. Por isso a culpa é minha e apenas minha, só pode ser minha. Porque não quero emigrar ao desbarato para parte incerta por não ter dinheiro para me sustentar lá fora, ou porque não quero ser da moda e cool e ser "empreendedor" criando o meu próprio negócio - ou melhor, business, que em inglês é mais in - por não ter qualquer ideia rentável e, mais uma vez, por não ter dinheiro suficiente e não querer ficar falido em menos de nada. Desculpas, meu menino! Tudo desculpas! E é por isso que o jogo do Benfica me deixou triste e letárgico, pois por mais que tenhas feito tudo o que te era possível, por mais que tenhas sido sempre exemplar e excepcional, no fim perdes na mesma. É inevitável.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
'bora para Marte?
Porque quando temos de diariamente ser confrontados com um país que insinua que não nos quer nem precisa de nós para nada, a vontade que dá por vezes é mesmo de fugir deste planeta e nunca mais voltar (ler aqui).
terça-feira, 7 de maio de 2013
Constatações de inutilidade
Tenho quase 27 anos em cima e ainda não consigo aparar a barba de forma decente e que não pareça que fui atacado por um animal. Lá terei de continuar a ficar-me alternadamente pelas variantes "sem barba" e "naufrago".
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Eu, a Bricolage e a Bicharada não nos amamos
Finalmente, depois de muito pedir e lutar contra as noções de estética da minha mãe, pude instalar uma rede de insectos na janela do meu quarto (a palavra "mosquiteira" é feia e nem eu nem, aparentemente, o corrector ortográfico do meu browser gostamos dela). Desde que me lembro de ser gente que não houve uma única época solarenga livre de mosquitos, moscas, abelhas, vespas, gafanhotos, osgas e demais seres das famílias dos insectos e repteis, a entrarem por aqui a dentro quando bem lhes apetece (não, não vivo numa selva. Já os meus vizinhos do lado é outra história).
O único senão foi que levei tanto tempo a montar isto (acho que bati um recorde de erros de medição) que, quando de facto terminei, a bicharada estava toda do lado errado da rede. Por isso, só me restou fazer a única coisa sensata e humana numa situação destas: pegar no aspirador e aspirá-los todos.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
Ai a vida, a vida...
«A vida, meu jovem, é uma mulher, uma mulher deitada, de seios opulentos e apertados, ventre alvo e generoso entre as ancas largas, braços delicados e coxas cheias, que, de olhos semiabertos, exige de nós, em tom formidável e cínico desafio, o empenho mais fervoroso e a virilidade mais pujante, que perante ela irão subsistir ou naufragar…»
In 'A Montanha Mágica', de Thomas Mann
Sinais dos tempos*
Na televisão, durante o jornal da tarde aparece um rodapé em letras garrafais
e aquilo que eu imediatamente leio é
«ÚLTIMA HORA: ESTRATÉGIA ORÇAMENTAL APROVADA»
e aquilo que eu imediatamente leio é
«TRAGÉDIA ORÇAMENTAL APROVADA».
*Ou da minha senilidade galopante
segunda-feira, 29 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Constatações do dia
Hoje é dos poucos dias neste país em que nos é permitido celebrar sonhos e utopias. Mas enquanto observava as celebrações de cantigas revolucionárias e de foguetes, reforçados e prolongados oportunamente em ano de eleições autárquicas para manter o povo entretido, satisfeito e esquecido, reparava no sabor a vazio e a incompleto daqueles festejos e na sensação de «é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma» que se respirava por ali. Hoje, neste país, celebra-se acima de tudo o dia da Memória, da memória não só de todo o progresso que alcançámos, mas principalmente de tudo aquilo que ficou por cumprir, de todo um esforço colectivo surripiado pelo tempo e pela nossa malfadada chico-espertisse que cada vez mais parece querer fazer-nos acreditar que tudo terá sido em vão.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
Não o diria melhor
Alguém veio parar há bocado a este espaço da seguinte maneira:
Ali no meu sitemeter |
Finalmente, o meu trabalho por aqui está feito.
Son, I am disappoint
Ando eu para aqui a queixar-me que o Sol não há meio de aparecer (aqui) e quando este finalmente aparece e vem alegadamente para continuar por cá, o que faço é ficar fechado em casa durante os últimos cinco dias. «De amanhã não passa», digo eu à minha pessoa, ao mesmo tempo que isso me provoca riso, não só por já o andar a dizer há cinco dias, mas principalmente por estar a dar como garantido esse místico «amanhã» que ocorrerá um dia, uma prova clara de que não ando a aprender nada com as divagações filosóficas sobre a natureza do tempo, presentes no livro com que ando a entreter esse mesmo tempo.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Withdrawal?
Descobri há pouco por acaso que o Google Maps já tem street view em Évora e tenho estado a última hora embasbacado a percorrer a cidade através daquilo, incluindo a rua onde moro, e não sei se é por a ter ali toda à distância de um clique ou se é por as imagens estarem todas ausentes de chuva e apresentarem aquela coisa que não se vê há muito tempo chamada Sol.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Dos eternos fantasmas masculinos
«Mulheres sentem-se mais atraídas por homens com pénis grandes»
In Público (ler aqui)
Sobre isto quero apenas dizer que uma amostra de 105 mulheres australianas com uma média de idades de 26 anos me parece ser muito pouco generalizável. *cof cof* E ai de quem diga o contrário! *cof cof*
Tenho quase tudo para ser um ditador
Ontem falhei a cadeira onde me ia a sentar e bati com o cu no chão (e ia-me partindo todo). Por isso, já só me falta achar que a Constituição só serve para atrapalhar.
domingo, 7 de abril de 2013
Paralelismos
A forma como sou tratado pelas jovens e simpáticas empregadas dos bares é um reflexo directo da minha vida diária. E na noite passada tive direito a todo um knockout no seu esplendor, tendo conseguido, num espaço de cerca de dez minutos, ficar com toda a escassa auto-estima arrasada. Depois de completamente ignorado e ficar com a impressão de ser realmente invisível, ainda me conseguiu fazer sentir velho. E só isto poderá explicar o meu fascínio pelas raparigas dos bares (ver aqui, aqui e aqui). Vendem-me promessas em copos, mas lá no fundo nem sabem que existo nem estão minimamente para aí viradas. De certa forma, é uma questão de hábito.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Dia triste para a comunidade humorística
«Oficial: Miguel Relvas demitiu-se»
In Visão (ler aqui)
Relvas, não desanimes. Em último caso podes sempre ir para comentador político na televisão. Consta que não são precisas equivalências.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
BURN!
Partidarites, posicionamentos políticos e engasgamentos à parte, isto é que é um alentejano, porra!
terça-feira, 2 de abril de 2013
Declaração de IRS - Round II
«Ah e tal, pela Internet é muito mais simples.» E até é, mas já agora agradecia que não me deixassem um espaço em branco para o nome se não querem que eu de facto lá o coloque. Nunca me senti tão burro a olhar para um computador.
domingo, 31 de março de 2013
I see what you did there
A Fox está, pelos vistos, a fazer uma maratona de episódios de The Walking Dead neste fim-de-semana de Páscoa. Na minha opinião, não há melhor forma de prestar homenagem ao zombie mais famoso do planeta.
Adeus Formspring
O Formspring vai encerrar (ler aqui), sendo que hoje é o último dia em que será possível fazer e responder a perguntas. Sintam-se à vontade então para o fazerem, caso estejam ainda interessados em obter pérolas de conhecimento da minha pessoa através daquele site (por aqui).
Para a vida pós-Formspring, ainda ponderei mover-me para a concorrência, mas não só não me agradou a vizinhança (na verdade senti-me velho ali) como o mais provável é, mais tarde ou mais cedo, acontecer à concorrência o mesmo que está a acontecer agora ao Formspring. Por isso, de agora em diante, para todas as dúvidas, questões, ameaças, e propostas indecentes (principalmente estas!) disponibilizo-vos a caixa de comentários aqui no blog ou então o meu endereço de e-mail (disponível no meu perfil), caso sejam tímidos e queiram mais privacidade. Eu prometo que respondo a tudo e que passarei a ir ao meu-email com mais frequência a partir de agora. Aviso já é que dispenso convites de homens alcoolizados para me pagarem um copo, que para isso já me basta a minha miserável vida real.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Estou tramado
Eu pensava que uma das vantagens em se ser filho único era não se correr o risco de ter alguém a apropriar-se indevidamente da nossa roupa, calçado e afins. Não é, pai?
quinta-feira, 28 de março de 2013
Foi apenas há 3 horas*
E se volto a ouvir mais alguém usar a palavra «narrativa», eu juro que lhe bato. Por isso, o melhor vai ser mesmo desligar a televisão nas próximas semanas.
*Contexto aqui.
quarta-feira, 27 de março de 2013
sábado, 23 de março de 2013
"Eu é mais bolos"
Versão "não preciso de fornos para nada".
Um bolo numa caneca, feito no microondas. A Internet é um lugar estranho.
Para os que dizem que aqui o menino não sabe cozinhar. Ah pois é!
Da lavagem de consciências
«Criado há menos de uma semana, o tumblr brasileiro "Recomende um ex" é um catálogo virtual daqueles ex-namorados que não merecem estar solteiros.» (continuar a ler aqui; ver o site aqui)
Podia agora fazer uma piada sobre isto e sobre a minha pessoa, coisa que até me estava a apetecer, mas é melhor mesmo estar calado.
sexta-feira, 22 de março de 2013
terça-feira, 19 de março de 2013
Doing it right... or not!
A minha mãe resolveu que já era altura de deixar de ser uma infoexcluída e decidiu que eu deveria ensinar-lhe a trabalhar com computadores, tendo arrastado o meu pai com ela. Vamos em menos de uma semana e, até agora, a única coisa que consegui fazer com sucesso foi deixá-los viciados nos jogos de cartas que vêm com o portátil. Acho que estamos no bom caminho...
segunda-feira, 18 de março de 2013
Coisas que me "afligem"
A actual crise económico-financeira que o nosso país atravessa terá certamente variadas razões e origens, não se podendo obviamente atribuir culpas apenas a um aspecto isoladamente. E seguindo esta lógica de pensamento, por vezes vejo (neste caso, leio) pessoas como o Sr. Belmiro abrirem a boca para dizerem determinadas coisas e penso seriamente se parte do problema em questão não passará também pela mentalidade da nata dos empresários e grandes empreendedores da nossa humilde terrinha (ver aqui).
sexta-feira, 15 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Sou só eu a achar isto irónico?
Parece que já há novo papa, é Argentino e vai adoptar o nome Francisco (ler aqui).
Ou seja, é o Papa Chico (ler isto na língua materna do senhor).
(Eu tinha avisado num post anterior que sou uma pessoa horrível...)
São as pequenas coisas
Há uns dias, enquanto andava às escuras pela casa, bati com a perna num canto de um móvel, de tal maneira que soltei umas lágrimas e até andei coxo durante umas horas. Hoje, escorreguei enquanto entrava no chuveiro e por pouco não me matei.
É bom saber que ainda há emoção na minha vida.
terça-feira, 12 de março de 2013
Sou um ser humano horrível
Sou mesmo. Passo a explicar. Tenho andado o dia todo com esta música irritantemente entranhada nos miolos, até que de repente já não me importo mesmo nada com isso:
domingo, 10 de março de 2013
Constatações de sobriedade
Por vezes percorro este blog e, para além da auto-flagelação pela descarada falta de talento, penso para mim mesmo "impressionante, visto por aqui pareço mesmo um mariquinhas sem uma pinga de amor próprio cuja única coisa que sabe fazer é queixar-se do quanto a vida é má para ele". E constato isto enquanto me apercebo que ainda ontem à noite estava num bar a rir à gargalhada da minha própria "desgraça" e de como seria ainda mais hilário se determinada situação pudesse ser ainda pior, e também que ainda há bocado andava pelas estatísticas do blogger para ver se este post poderia ser o mais visto deste espaço (não é!) para me poder rir mais um bocado da ironia de tudo isto. E pronto, este post foi apenas para dizer que os mecanismos de defesa são mesmo uma coisa muito curiosa e que de repente me lembrei da personagem The Comedian dos Watchmen.
O caminho
O caminho entre a porta da garagem e a porta de casa conhece-te melhor que ninguém. Naqueles pequenos metros de distância, com todo o seu céu nocturno do qual já conheces de cor o lugar às estrelas, ao longo dos anos foste partilhando em segredo pedaços de ti. Por isso, quando o percorres, acreditas que ele te percebe e te dará todas as respostas para os teus anseios e dramas existenciais. Por isso, hoje enquanto o percorrias desapontado, voltaste a olhar para o céu a ver se ele te sorria e te confirmava que nada é inevitável e que há sempre esperança, mesmo quando não a conseguimos perceber. Mas as nuvens encobriam-no e o vento soprava agitado nos ramos da velha sobreira numa linguagem imperceptível. O caminho entre a porta da garagem e a porta de casa conhece-te melhor que ninguém, e nele hoje estava apenas frio.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Subsídio Social de Desemprego: Not even once!
Parece que os meus pais ganham por mim 4% acima do limite estipulado para atribuição do subsídio social de desemprego à minha pessoa e, por isso, eles que me continuem a sustentar aos 26 anos enquanto eu não encontro um sítio onde alguém me deixe trabalhar de forma remunerada, que é para isso que eles servem.
Mum is very proud!
quarta-feira, 6 de março de 2013
O IRS e eu
O meu avô, em pânico por este ano ter de apresentar a sua declaração de IRS, pediu-me que eu lha fizesse. E eu disse-lhe que sim.
segunda-feira, 4 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
Oh Mãe, estou na Net!
Eu apareço neste vídeo... Ou será que apareço mesmo? Como isto é um blog anónimo não têm outro remédio se não acreditar na minha palavra. De qualquer das formas, está aberta a caça ao Wally. Eu voto na senhora de meia idade de chapéu branco na cabeça!
P.S. - Este post tinha muito mais piada antes de constatar que mais de metade das pessoas que aqui costumam vir conhecem-me e podem confirmar se de facto apareço no vídeo.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Antes que me esqueça e o tema passe de "moda"
Estava aqui ainda a faltar a devida homenagem de despedida ao Papa Bento XVI.
Vai pela sombra!
Do ridículo
«Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)»
Álvaro de Campos, 21/10/1935
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)»
Álvaro de Campos, 21/10/1935
«Calhou cocó»
Ainda com a frase da constatação a remoer-me o espírito, dirigi-me ao bar para pedir uma segunda bebida. Quando conduzo nunca peço mais que uma, mas desta vez a situação assim o exigia. Precisava dos conselhos do fundo do copo.
Eu - Hey! Não reparei que estavas aí. Força, podes pedir, já estou servido.
E. - Até pedia, mas a senhora fugiu-me...
Eu - É... Costuma acontecer-me com frequência.
E assim, lá se me escapou por entre os dentes o verdadeiro estado de alma. Valeu-me, quem sabe, o facto de a pessoa não ter nada com o assunto e não ter percebido de que raio estava eu a falar.
Estou cansado de ver a mesma história repetir-se uma e outra vez, e de que acabe sempre da mesma maneira, por mais que as situações sejam inicialmente diferentes. Sempre o mesmo padrão que me acaba por levar à velha auto-comiseração. Por isso já chega. Esta termina já aqui antes de começar sequer. Desisto. Nunca mais.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Por este andar serei imortal!
«Pessimistas vivem mais tempo e com mais saúde»
In TVI 24
Está bem que o estudo é especificamente sobre idosos, mas um dia também serei velho, não? ... Ou estou a ser demasiado optimista?
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
I'm just a dribbling fool
Resumindo, normalmente é isto que se costuma passar. Tirando a parte da sofisticação, claro está.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Blhec
Acabei de me candidatar à função para a qual sempre disse que não tenho jeito nenhum e que só o faria em caso de desespero, e o Facebook passou o dia inteiro a indicar-me a minha ex-namorada como uma «pessoa que eu talvez conheça».
Acho que vou sair e cortar o cabelo. Mesmo que nada mude para melhor, pelo menos costuma ser catártico e sempre fico com menos aspecto de sem abrigo.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Quatro paredes
Não consigo mais enfrentar estas quatro paredes. As mesmas onde tantas vezes procurei refúgio, e onde os dias se iam passando enquanto observava e vivia o mundo pelo lado de dentro da única janela que lhes dá luz. Agora apenas me sufocam. Agora o impulso é de fugir delas a todo o momento e vaguear perdido pela cidade, sem destino a lugar algum, e andar, andar até não ter mais fôlego. Enquanto ando, não penso, apenas observo «as casas, os carros, as pontes, as ruas» e as pessoas que por mim passam, na vã esperança de, por obra do acaso, me deparar com os teus olhos mais uma vez. Todas as minhas saídas não passam disso, na verdade, de ter uma desculpa para talvez te encontrar e poder contemplar de novo esses olhos cheios de juventude, de esperança, de garra e de brilho quando falas daquilo que amas. É que, lá no fundo, o que eu quero mesmo é que os teus olhos um dia brilhem assim quando falares de mim e sejam enfim aquilo que finalmente preencha o vazio. E é por isso que todos os dias percorro a pé esta cidade de uma ponta a outra e só quando já não posso mais volto então ao sufoco destas quatro paredes.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
O humor que nos valha!
«Milhares de faturas em nome de Passos»
«São milhares as faturas que já deram entrada no sistema e-fatura com o nome e o número de contribuinte do primeiro-ministro. (...) "Existem mecanismos de fiscalização automáticos que disparam quando um contribuinte gasta em faturas mais do que aquilo que declara como rendimento".»
In Correio da Manhã (ler aqui)
Sem dúvida, no sentido de humor contestatário ninguém nos bate.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
«Quando a tristeza bate, pior do que eu não há»
Isto ultimamente por aqui anda mauzinho. Tão mauzinho que quase que parece que me ando a interessar por alguém. É que ao contrário das pessoas normais, que quando se interessam por alguém ficam "nas nuvens", eu não, deprimo a sério. E assim se vê que auto-confiança é coisa que nunca abundou por aqui.
«Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim»
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Tudo faz sentido
Tenho andado bastante deprimido nos últimos tempos e ainda não tinha conseguido perceber porquê, até que constatei que, nos últimos dois meses, a primeira coisa que faço todos os dias assim que me levanto é procurar emprego.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
«I know my thoughts. Can't live with them»
Ainda por falar em séries, The Walking Dead, por outro lado, há já algum tempo que se está a tornar uma desilusão. O seguimento da história começa a perder o interesse, mas ainda se vai aproveitando uma coisa ou outra na série, entre elas a banda sonora que hoje, vá-se lá saber porquê, não me sai da cabeça.
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