quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Forreta me confesso



Eu: Mãe, olha fiz a barba!

Mãe: Até que enfim! Muito melhor assim. 

Eu:  Feliz Natal!

Mãe: ... Espera lá, isso não conta como prenda de Natal!


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Dramas existenciais


Um tipo anda por aí na sua vidinha, enfiado entre as suas orelhas, e tem sempre que lhe aparecer uma personificação da última quadra do «Dá a surpresa de ser».


quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Quem diz é quem é!



«Sopinha de massa com uma mordedura traumática»

Ir ao dentista é todo um 'enxovalhanço' para a minha pessoa...



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Vivo num mundo à parte II


Continuando na mesma lógica, e sendo que é dia de S. Receber no meu rico trabalho, tenho toda a gente preocupada em saber se o dinheiro caiu nas suas respectivas contas enquanto eu estou preocupado é em saber se já nos enviaram os recibos para perceber o que é que lá me meteram.


Vivo num mundo à parte



Nos últimos dias está todo o planeta a delirar com a foto deste poster e com o que poderá significar para a próxima temporada de Game of Thrones, enquanto eu só deliro com o que vem lá escrito. É que da última vez que se falou em datas, a coisa era suposto ser um pouco mais demorada (ver aqui).


domingo, 15 de novembro de 2015

Em nome do Pai, do Filho, e das Santíssimas Verduras não cozinhadas, Amén!


Se há coisa que me chateia solenemente é encontrar estereótipos personificados.

Ontem conheci a minha primeira pessoa vegan. Pois.

sábado, 14 de novembro de 2015

Das sextas-feiras 13 desta vida


O mundo às vezes é um lugar feio, e a humanidade mais feia ainda. Se calhar "deste" lado vivemos todos numa bolha que "outros" insistem em rebentar e só nos apercebemos que a realidade é outra quando estas coisas nos batem à porta. Não tem que ser assim. A realidade é nossa. O mundo é nosso. Não deixemos que uma minoria de seres vivos execráveis tomem conta dele, nos dividam pelo medo e arrasem com o pouco de bom que existe em sermos humanos. Não se trata aqui de uma questão de uma cultura contra outra, de uma religião contra outra, ou de um ponto cardeal contra outro. Isso é precisamente o que eles querem provocar. Gandhi foi hoje relembrado por essas redes sociais fora, e bem, na minha opinião: «olho por olho, e o mundo acabará cego».

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Olha, olha...




Erre aqui no espaço do Erre.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Razoavelmente mediano


Um cinzento, enfadonho e insonso  «assim-assim»

Está feito o cartão de visita.


quarta-feira, 29 de julho de 2015

«Não tenho estômago para isto»


Na minha vida há frases que estão cada vez mais literais...

E esta terá um cantinho especial na minha lápide.



quinta-feira, 16 de julho de 2015

Run, Forrest, run!


Ultimamente tenho sangrado tanto do nariz que começo a achar que isto na verdade é o meu cérebro a fugir aos poucos.


Daqui


terça-feira, 16 de junho de 2015

«You gotta rage against the dying of the light»


Às vezes é preciso.




E este senhor tem um vozeirão invejável.




sábado, 9 de maio de 2015

Sabes que estás velho...

... quando vais ver uma banda actuar e descobres que afinal aquilo é um concurso de bandas da JCP onde à porta tens uma criança pertencente a essa juventude partidária que te aborda perguntando se sabes o que é a CDU ou se já ouviste falar da coligação e do que esta representa e a tua única reacção é ficares com um sorriso afectado e incrédulo na cara enquanto na tua cabeça a única resposta que te ocorre é "Oh, my sweet summer child, não, tenho vivido debaixo duma pedra se calhar".

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Life goals


Sinto que estou a fazer algo bem na minha vida quando, enquanto espero pela minha vez para cortar o cabelo, reparo nas as revistas na mesa ao meu lado e concluo que não reconheço nenhuma das caras que lá aparecem.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Perdidos e achados


Todos os dias, quando estou a sair do trabalho, olho para trás e meto as mãos aos bolsos com a inequívoca convicção de que me estou a esquecer de alguma coisa. De que deixei algo para trás. Remexo nos bolsos até me aperceber que afinal foi só a minha alma.



domingo, 25 de janeiro de 2015

Por vezes acho que estas coisas só me acontecem a mim

É giro ter alguém a tentar criar um ID da Apple com o meu e-mail por engano.

Mas mais giro ainda é primeiro pensar que os mails constantes que estou a receber são algum esquema manhoso.

Depois passar a achar que se calhar até criei uma conta e já não me lembro dela nem do porquê da sua existência. Começar por isso a achar que deve andar um ranhoso qualquer a tentar usurpar a dita cuja.

Entrar definitivamente na conta e activá-la, perceber que afinal foi alguém que se enganou no e-mail ao ver ali toda a informação sobre a pessoa, como a morada e o número de telefone, e constatar que agora um tipo de Setúbal, com o mesmo nome que eu e que eu não conheço de lado nenhum, passou a ter o meu e-mail associado à sua conta.

Tentar apagar a conta desesperadamente até perceber que a Apple não permite que as contas sejam eliminadas.

Ponderar em usar os dados da pessoa que estão na conta para entrar em contacto e explicar que está a usar o meu e-mail por engano.

Entrar em modo paranóico e começar a achar que o tipo não vai perceber o que aconteceu e ainda vai pensar que sou eu que estou a tentar usurpar-lhe a conta.

Terminar a fazer a coisa mais humana que me ocorre: inventar outro endereço de e-mail parecido para a conta e passar o problema a outro. Com sorte acertei no endereço do homem.


#ΕίμαιΕλληνίδα



Estava genuinamente à espera que hoje todos fôssemos gregos...


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    EDIT 20h30
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Ideologias e partidarites à parte, uma liçãozinha de democracia nunca fez mal a ninguém (ler aqui).



sábado, 17 de janeiro de 2015

Medo do medo




Já irei certamente juntar-me bastante tarde à "discussão" do assunto, em parte porque tenho achado que não trago nada de novo ao mesmo, e em parte porque também não acho que interesse a alguém o que tenho a dizer sobre isto. E já muita "água rolou" sobre isto e muita coisa foi dita e opinada. As redes sociais são um fenómeno engraçado porque nos dão a ilusão que temos o dever de nos manifestarmos e indignarmos sobre tudo e que toda a gente nos quer e precisa ouvir ou ler (e, acima de tudo, concordar connosco). Mas encontrei o video acima recentemente e o que nele se passa mexeu profundamente comigo.

Preocupa-me que ainda não se tenha percebido que nesta história toda não está em causa se os conteúdos de um determinado jornal satírico são ou não ofensivos para alguém, ou se não será suposto que a própria definição de «sátira» seja precisamente colocar dedos em feridas e incomodar outros. Preocupa-me que ainda não se tenha percebido que não está em causa se é correcto ou não que se ache que quem põe em causa dogmas e os critique (independentemente de questões de bom gosto ou bom tom) esteja de certa forma a pedi-las, e  que se ache que tudo isto é justificável.

O que está em causa nisto tudo é o que está neste video. É a atitude "nós não temos nada a ver com isto, nem queríamos mostrar, desculpem se vos ofendemos, agora por favor não nos matem". A partir do momento em que um espaço noticioso se auto-censura evitando mostrar "toda a notícia" para não ferir eventuais susceptibilidades, é no mínimo caricato que ainda se ande a embandeirar liberdade de expressão, de opinião ou de informação e a falar em valores e princípios democráticos. Já os perdemos.

Isto tudo para dizer que o que me assusta neste video, o que me deixa completamente aterrado, é o próprio medo.


segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Da projecção

Cheguei recentemente à conclusão que não sei se o motivo pelo qual me é desconfortável permanecer na sala de estar cá de casa se deve à exagerada quantidade de fotos minhas naquele espaço e à consequente náusea de narcisismo que isso provoca, ou se será antes por sentir todo aquele passado sorridente e cheio de potencial a fixar-me permanentemente, como que a julgar-me e a pedir-me satisfações pelo lindo estado a que deixei chegar o seu presente.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Desempregado por um dia



Porque ser "transaccionado" como gado entre empresas de trabalho temporário tem destas coisas.


Bom ano novo.