sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Best search ever?

Alguém veio parar ontem a este blog através da pesquisa no Google da expressão «eu sou uma metáfora».

Confere, confere. Não sei bem ainda é para o quê, mas posso avançar que não se auspicia nada de bom.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Calminha, que não estou esquecido!

Oh velho sacana, vulgo Pai Natal!

Onde está afinal o presente que eu te pedi este ano, pá?! (contexto aqui)


Cumprimentos,
Metacrítico

sábado, 22 de dezembro de 2012

Então?!

O fim do mundo afinal é só isto? ... ... ... Estou desapontado.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Infelizmente, destas só nos filmes



De regresso ao mundo das entrevistas de selecção a velocidade de cruzeiro. Primeira oferta de emprego a que me candidato desde o actual emprego e fui logo chamado. Começo a achar que não estou à altura do meu próprio CV...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Hoje é a minha vez

E são vinte e seis. Vai por extenso que por alguma razão, "dói-me" menos assim. Mas crises existenciais sobre o mau aproveitamento do tempo que passa à parte, este ano tenho constatado que "conheço" muita gente a fazer anos em Dezembro e como a minha realidade, para mim, é lei universal, pergunto-me sobre qual será a razão para haver tanta gente a procriar nove meses antes, ou seja em Março. Será do tempo?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Cada tiro, cada melro

Pois claro que não tenho direito a subsídio de desemprego...

domingo, 16 de dezembro de 2012

Olha, afinal parece que já não aguenta

O Sr. Ulrich parece que se insurgiu contra umas declarações do Primeiro-Ministro por causa de futuros cortes nas pensões "mais elevadas" (ver aqui). Confesso que não sei bem o que se passou, a única coisa que ouvi sobre o tema foi o meu avô comentar que o PM parecia alcoolizado, pois «estava com conversas de bêbado, e aos gritos como um»
No entanto, não deixa de ser sempre bonito de se ver quem canta de alto - como é o caso do Sr. Ulrich que há uns tempos atrás, sobre se o país aguentava mais austeridade, disse «ai aguenta, aguenta!» - mudar de opinião assim que lhe ameaçam ir ao bolso também.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ano novo, vida velha

Desemprego, aí vou eu!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Take 2

Sai do quentinho do metro e sobe as escadas para o Saldanha. O frio esbofeteia-lhe a cara enquanto prossegue calmamente pela Avenida como um fantoche arrastado, quem sabe a ver se encontra alguma reacção espontânea. Tudo parece cinzento e distante, e falta sabor naquele quadro. Os dias parecem-lhe um déjà vu constante de um sonho mal dormido. Regressa a casa, o sol já se foi há algum tempo e o frio volta a fazer-lhe companhia. É amanhã. Amanhã o seu futuro será decidido e reza para que lhe apontem o caminho fácil. Está farto de decisões difíceis, de ter de escolher entre o menor dos males e, principalmente, desta maldita dormência. Mas agora não quer mais saber. A cama espera-o e não lhe promete nada mais que um conforto provisório. E isso, por agora, chega.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Há sempre espaço para piorar

(Uma amiga a "puxar pela minha auto-estima" por causa de uma foto que coloquei no livro das caras)



«Ainda não estás de deitar fora»

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

«Lets put tha creame number faive!»

Proficiência em Inglês, onde raios foste tu parar?

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Trivialidades

Acredito piamente que o quarto onde durmo em "Lisboa" seria um óptimo local para instalar uma morgue sem a necessidade de qualquer sistema de refrigeração. Ali está tanto frio que os mortos certamente não entram em decomposição. E o que se pouparia em conta de electricidade e em arcas frigoríficas faria daquilo um negócio rentável. Ou ainda mais rentável do que já é, que isto dos mortos deve ser negócio garantido para a vida inteira...

Hmm... Acho que acabei de encontrar uma vocação. Vou pensar melhor nesta oportunidade ali para a zona de confluência das correntes de ar polares que fica entre as mesas de cabeceira. Boa noite.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

«Vira o disco e toca o mesmo»

Mais um que não sabe o que fazer comigo. E depois admiram-se que eu desista de os ir consultar.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Com um dia de atraso

Aqui fica a devida "homenagem" aos imperfeitos.


«Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.»

~ Poema em linha recta, Álvaro de Campos
(Fernando Pessoa,13/06/1888 - 30/11/1935) 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Resumo da semana

Muito simples: como me perder em Leiria sempre que pego num carro.

Entretanto, de regresso a Lisboa. Amanhã Évora espera-me ao fim do dia.


E, depois disto tudo, acho que não vou querer pegar num carro tão cedo.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Nem tudo é mau

De facto não é. Por vezes as minhas colegas de trabalho não ligam ao stressadinho que sou normalmente com o trabalho e dedicam-me músicas como esta:

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

"Só estou bem onde não estou"

Nos últimos tempos a ambivalência tem sido companheira. Nuns dias penso "que se lixe esta merda toda, não aguento mais isto, vou-me embora daqui no final do ano e depois logo se vê", noutros "se calhar é melhor não, que isto se calhar não é tão mau e eu é que estou a exagerar, e aqui ao menos supostamente vão pagar-me um salário". E assim tenho andado, como um amigo já mencionou, divido na escolha entre «ter um salário ou manter a saúde mental», sem saber o que terá mais valor nos tempos que correm, e certamente assim ficarei, quem sabe, até ao dia em que isto quebra de vez e deixa de haver por onde escolher.

No meio disto tudo, o que eu sei mesmo é que os The Black Keys vêm a Lisboa no dia 27 de Novembro (ver aqui) e eu, pois claro, tenho de ir trabalhar para Leiria nessa semana. E isto sim é quase motivo para pesar na demissão da minha pessoa.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sou uma pessoa horrível

Desde que vim para Lisboa que eu me queixo de nas enchentes e apertos dos transportes públicos só ter homens ou velhas gordas em cima de mim. Ainda ontem, na greve, fui a viagem toda esborrachado contra o vidro do autocarro por ir a servir de encosto a um senhor anafado. Mas eis senão quando as minhas preces foram ouvidas, para mal dos meus pecados... Hoje na viagem de metro da manhã fui finalmente "recompensado" e tive duas belas jovens a quererem (ou melhor, a não terem outra alternativa do que) desafiar as leis da física com a minha pessoa. Digamos que uma delas foi a viagem toda a uma distância inapropriadamente próxima da minha pessoa. Mesmo muito próxima. Mesmo, mesmo muito próxima. E foi... foi... foi bastante confrangedor...

Moral de toda esta história: ando há demasiado tempo em "privação" e nunca mais me queixo na vida.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O que práqui vai!

Durante todo o dia não tive qualquer contacto com qualquer forma de media. Pelos vistos Lisboa esteve em estado de sítio e eu nem dei por nada (ver aqui e aqui).

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Foge! ... Foge! ... FOGE!

Olha quem ele é! O velho arrepio gelado que te percorre a espinha, a sensação de ar a desaparecer dos pulmões, a electricidade na pele, os batimentos acelerados, e sempre aquela voz permanente, que irritantemente lá no fundo da cabeça te grita para desatares a correr sem olhares para trás. Tanto faz para onde, desde que desapareças daí o mais rápido possível.
Seja bem-vindo, Senhor Evitamento! Digo-o apenas para não ser mal-educado, pois há muito que desejo vê-lo pelas costas. É que enquanto mecanismo de defesa, não simpatizo nada consigo, e estou até já algo farto da sua pessoa. Mas lá terei de levar consigo pelo menos mais um mês e meio, não é? Sinta-se à vontade então e puxe de uma cadeira, que a casa já é praticamente sua mesmo.

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Venha o diabo e escolha

Pior que ter de ir trabalhar uma sexta-feira para o Porto o dia inteiro e ainda ter de voltar nesse mesmo dia, só mesmo já não ter de ir trabalhar para o Porto porque há a possibilidade de ter de ir trabalhar para Leiria durante uma semana a fazer um horário de trabalho das 7 da manhã à meia noite e meia. Pagamento de horas extra? Não faço ideia do que seja isso...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Quantos seremos?

Ontem fiquei a saber que nunca ter ouvido falar do "Quimiparque" e não saber o que é o dito é algo inconcebível. Aliás, quem não sabe «não pode ser deste planeta». Fiquei a saber eu e todo o quarteirão à volta do meu local de trabalho, pela forma "efusiva" com que a minha patroa o comentou. Mas isto de não saber que aparentemente essa entidade é Deus deixou-me curioso. Quantos mais "extraterrestres" como eu andarão por aí sem saber que devíamos venerar essa entidade da área dos químicos?




P.S. - A minha área profissional não tem estado, até ao momento, sequer remotamente relacionada com químicos ou com parques industriais.

domingo, 4 de novembro de 2012

É sempre a mesma coisa

Não percebo este fascínio com as empregadas de bares. Não posso ver uma empregada de bar nova que as hormonas pululam como se não houvesse amanhã.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa!

«A Troica exige que a dívida pública cresça» ... «Anda aqui alguém, há muitos anos, a viver à conta de quem trabalha».

Uma entrevista, de alguém que foi fazer umas contas, para ver até ao fim.

Sinais do tempo

Ontem apercebi-me que dentro das minhas narinas não só há por lá pêlos brancos, como esses já ultrapassam os pêlos que correspondem à cor natural do meu cabelo. Não há volta a dar, estou a ficar velho.

domingo, 28 de outubro de 2012

A ver se nos entendemos

Parece que o sr. Primeiro Ministro veio dizer na sexta-feira que é necessária "uma refundação do nosso programa de ajustamento. Não (se trata) de uma renegociação, mas de uma refundação." (ler e ouvir aqui). Acho que ninguém percebeu o que o homem quis dizer com isto, visto que o sr. disse também que "não é para pedir mais tempo" (e mais dinheiro espero que também não!).
Como também não percebi o que o raio do homem quis dizer com isto, fui até ao dicionário e encontrei a seguinte definição:

refundar:
v. tr.; Tornar mais fundo, profundar, afundar. (daqui)



Por isso, sr. Primeiro Ministro, o sr. quer afundar com o programa de ajustamento (ou seja, acabar com ele) ou quer aprofundá-lo, e quem sabe afundar de vez com o país? Precisamos que nos esclareça, porque eu pelo menos acho mesmo é que:



E em último caso, pode sempre pedir ao dicionário de língua portuguesa para fazer o mesmo que o dicionário oficial australiano fez depois de uma discussão acesa entre a Primeira Ministra da Austrália e o líder da oposição: alargar a definição do conceito para incluir a sua (ler aqui) e passar a ter razão seja lá no que for que acha que tem.

sábado, 27 de outubro de 2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012

«Fasting love will lead us all to nowhere»

Hoje é dia de vasculhar pelas memórias musicais. E hoje limpo o pó a esta e ao seu título.



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Acho que também vou precisar de um

No meio disto tudo, o Paulo Portas é que foi esperto. Com tudo à nossa volta a afundar-se, o melhor é mesmo precaver-nos com um submarino ou dois.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

terça-feira, 16 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

It means something

Hoje o metro ia cheio. No meio das pessoas com as quais sou forçado a ter contacto íntimo para tentar apanhar o autocarro que me deixe mais cedo em casa, apercebo-me das luzes que reflectem a triste cena nos vidros das portas. No meio daquela gente noto um reflexo familiar. No meio do reflexo daquela multidão comprimida, vejo o meu pai com ar sério e taciturno. Tal avistamento deixa-me confuso e baralhado durante escassos segundos, pelo que olho mais atentamente em busca de confirmação e acabo por constatar que aquele reflexo é na verdade meu.

domingo, 14 de outubro de 2012

Ponto da situação desabafado

Perdoem-me o desabafo lamechas, mas preciso orientar ideias. Estes meses têm sido meses de aprendizagens. A todos os níveis.

A primeira é que gosto de Lisboa, apesar de achar que tudo está longe de tudo, mesmo com essa invenção fantástica que é o metropolitano. Constatei é que gosto dela pelas razões erradas. Aqui sou verdadeiramente ninguém, completamente invisível, tanto pela imensidão de desconhecidos que se cruzam diariamente como pelo facto de ninguém querer saber de ninguém. Fascina-me como toda a gente vai por aí no meio desta multidão fechada no seu mundo, alheia a tudo o resto. Gosto de Lisboa por isso, sinto-me um miúdo com a sua lupa a seguir um carreiro de formigas para lado algum.

A segunda é que Évora é afinal um pedaço de mim que não consigo deitar fora. Faz-me bem o seu sossego, a sua paz, preciso do nada que acontece a todo o momento. Gosto de me preocupar com ela e de acreditar que faço lá falta, sabe-se lá para quê.

A terceira é que me enganei a mim mesmo. Durante cinco anos da minha vida acreditei piamente que este era o meu caminho, que ter boas notas no curso que escolhi, gostar dele, só poderia ser um sinal que tinha acertado e que era este o futuro a seguir. No entanto, a realidade de trabalho começa a revelar-se uma desilusão e acho que não sirvo para isto, que não sou tão bom como pensei que poderia ser. Na verdade acho que isto não sou eu e a realização disso deixa-me de rastos. Mudar de rumo já me passou pela cabeça, mas não tenho para onde, nem para o quê, nem para quem. Ao contrário de toda a gente à minha volta, não sou bom em nada, não tenho talento para nada, nem há nada que goste de fazer, nem nada que me consiga imaginar fazer. No fim de contas, não tenho para onde me virar, o que me leva à quarta e última aprendizagem:

Não passo de um preguiçoso inútil com medo de agir para não falhar quando na verdade já falhei no mais importante. Viver.

sábado, 13 de outubro de 2012

É só cansaço...

«O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas —
Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.

Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...

E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço...»
~ «O que há», Álvaro de Campos

Pára tudo!

Então quer-se dizer que para o ano, entre segurança social e aumento do IRS, lá se vai na prática quase metade do salário? (ler aqui) Isto se ainda tiver um nessa altura...

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Foram tantas que lhes perco a conta

Ontem, em momento de nostalgia musical com a S., antes da fasquia descer para níveis vergonhosamente baixos (tesourinhos que não lembram ao menino Jesus!) relembrei-me que há muito, muito tempo tive eu uma pequena paixoneta por esta senhora até "lhe perder o rasto".



sábado, 6 de outubro de 2012

Isto lá no fundo é tudo uma grande comédia

Olá, sou especialista em juventude, estando a tirar neste momento uma pós-graduação em idade adulta, mas já a pensar num doutoramento em velhice no futuro. Não se arranja por aí também um tachinho no estado por 3 mil euros, não? (contexto aqui). 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

É de facto muito simbólico

Num país já ele completamente de "patas para o ar", hastear um dos símbolos desse mesmo país de cabeça para baixo precisamente nas últimas comemorações oficiais da instauração da sua república em que haverá feriado, é no mínimo poético (ler aqui).


in expresso



P.S. - Parece que hastear uma bandeira ao contrário, de acordo com os códigos militares, significa que o local foi tomado pelo inimigo. 

...

Depois disto, não há mesmo mais a acrescentar.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Greve do Metro

Hoje houve uma e ainda não me acertei com o esquema da coisa para apanhar a alternativa, que nesses dias é um caos. Ora chego a horas, ora acabo por me atrasar uma hora e meia, ora chego quase duas horas antes do tempo (entro às nove...).
De qualquer das formas, acho estes acontecimentos fascinantes, pois é em momentos como estes que somos premiados com a contemplação daquilo que está mesmo lá no fundo do carácter das pessoas, com o âmago do ser humano. E não é bonito. Mesmo nada bonito. Se algum dia formos confrontados com a eminência do fim do mundo, acredito piamente que nos matamos todos uns aos outros antes dele efectivamente acabar.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Um dia de trabalho normal

Cantarolar músicas do Sinatra enquanto trabalho; ter de procurar para a patroa os contactos de uma empresa para acabar por me deparar, na zona da equipa dessa empresa no seu site oficial, com fotos do Mantorras no lugar de todos os membros da mesma; acabar por me distrair no final do dia e deixar sair o comentário dirigido a uma colega «então, se as temos é para as mostrarmos!». Nada de novo por aqui.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Assim não dá...

Vêm aí os novos estagiários. E obviamente tinha de existir uma estagiária gira (outra).




E lá se vai a produtividade toda.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Acordai!



Que estes tempos de indignação (ler aqui) sirvam para um maior envolvimento e exigência por parte da sociedade civil na política do país. Que sirvam para que os políticos deste país comecem a trabalhar para o bem do mesmo e não para o bem do seu bolso ou do bolso dos seus amigos e familiares. Que sirvam para responsabilizar quem deve ser responsabilizado por esses "erros de governação" que nos saíram demasiado caros. Que sirvam para exigir uma democracia verdadeiramente justa e sustentável.

«É a Hora!»

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Das origens da crise

Trocado por miúdos, é isto.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Here we go again

Lá se acabaram as duas semanas de férias, regressei a Lisboa e lá fui trabalhar hoje. Não sei que se passa comigo e com esta cidade que, mal cá ponho os pés, desfaço-me em água ao menor movimento: todo eu sou suor. Como se não bastasse isso, a cidade resolveu receber-me da melhor maneira que sabe: com uma greve da Rodoviária de Lisboa. Nem me importaria muito, não fosse ter afectado apenas o regresso a casa. E o regresso a casa para mim é sagrado.
De resto, pensei que a pausa me reanimasse a vontade de regressar ao trabalho, como costumava fazer nos tempos de escola, mas quando a única coisa que se aproveita no meu trabalho é o facto de sair a horas, a vontade de regressar pelos vistos não aparece.
No entanto, hoje também me confirmaram que este ano o 5 de Outubro ainda é feriado e calha a uma sexta-feira. Nem tudo foi mau afinal.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A digerir a coisa...

Estas duas semanas de férias têm sido prósperas em constatações, mas a mais complicada de digerir é a de aparentemente existirem afinal seres humanos do sexo feminino que me consideram «um rapaz jeitoso». E eu não estou psicologicamente preparado para isso.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Água mole em pedra dura...

A paciência tem limites. A compreensão para medidas de austeridade sucessivas que não funcionam, também. E se o actual governo ainda não o percebeu, é melhor que se vá mentalizando, pois se hoje foi a ministra da agricultura que ia levando com um ovo pela tromba (ler aqui), amanhã a coisa poderá não ter tanta piada.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Todo eu sou uma metáfora mal esgalhada

Como se não bastasse agora, qual locomotiva, funcionar a carvão activado, a mudança anual dos farolins arrisca-se a fazer mossa na solvência da CP.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Desabafos

Luto há vários meses, em vão, contra a inércia da escrita. Não é nada que não me tenha acontecido antes, mas desta vez tudo, cá dentro, parece vazio e a vontade, aquela irrequieta comichão na ponta dos dedos, desapareceu para parte incerta. Dizem-me que se quero escrever não posso parar, que tenho de insistir, mas comigo isso não funciona. A escrita nunca foi para mim uma actividade séria, nem talento tenho para tal, sei-o bem. Sempre foi mais um remédio, uma purga mental daquilo que me consumia. E agora parece que já não há aqui nada.
Talvez a monotonia solitária de um início de vida de gente crescida me tenha consumido a ilusão e apagado a chama da esperança num futuro e num mundo interessantes e inesperados. Talvez por isso nada tenha restado a não ser o vazio. Ou então, também não ajude pensar que conheço finalmente os monstros que me atormentavam e que tenha encontrado forma de os manter saciados e aprisionados. Mas não vamos por aí e deixemo-los estar como estão. Que uma vida inteira de desejos e actos reprimidos de alguém que nunca partiu um prato numa adolescência não vivida e que sempre fez o "correcto" em detrimento de tudo o resto, são um aglomerado corrosivo e perigoso de mais para se deixar indiscriminadamente à solta.
Mas o tramado nisto tudo é que sendo eu o pãozinho sem sal que sou, e que já quase nada de interessante ou de apelativo tinha para o sexo oposto e restantes seres humanos em geral, vejo-me agora sem o pouco que podia ainda de alguma forma aproveitar para me manter sociável. Algures, pelo caminho, perdi-me. Não sei se consigo voltar a encontrar-me.

domingo, 2 de setembro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

"Em tempo de guerra não se limpam armas!"

Tinha eu planeado vir para aqui mais uma vez choramingar e constatar que se calhar sou é "amoroso" e que por isso estou bem lixado (contexto aqui), quando hoje por causa do meu trabalho tenho de entrar em contacto com os estagiários da empresa que já terminaram o estágio há uns meses. Talvez com isto do amoroso ainda a roer-me por dentro, acabei por, assim como quem não quer a coisa, dar o meu contacto pessoal à estagiária gira (esta!). Só para o caso de ela vir a precisar de algo em que eu a possa ajudar... 

So write me, maybe?

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Lisboa tem destas coisas

Hoje cheguei à conclusão que trabalho relativamente perto da casa da Alice Vieira. E há umas semanas atrás o Rui Costa passou por mim de carro no Saldanha.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Isto sou eu...

... depois de ter conseguido resolver há minutos o problema com o meu Kanguru:




Foi por um mero acaso e poderia ter evitado uma viagem inútil hoje à loja, mas de repente sinto-me o ser mais inteligente à face da Terra.

domingo, 19 de agosto de 2012

A precisar de ir à bruxa tecnológica

Começo a achar que estou enguiçado e que todo o material tecnológico em que toco ultimamente vira merda. Já não bastava a recente aventura com portáteis e computadores fixos (ver aqui), agora é o Kanguru que "não pula". E o mais bonito é que o raio do bicho ficou ainda pior depois da tentativa de actualização.


Estou neste momento disposto a tudo para acabar com este mau olhado informático... Era o Professor Mambo que tratava disto das macumbas dos computadores, não era? (ouvir aqui)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Das ironias

Confesso que, muito para meu desconforto, não consegui evitar soltar um sorriso ao ler a notícia (ler aqui). Senti mesmo por momentos uma certa justiça poética nisto tudo: a confirmação que os extremismos e os ódios irracionais são não só perigosos, como idiotas e que mais tarde ou mais cedo, de uma forma ou de outra, rebentam-nos na cara. E depois disso tudo, ainda tentei ter alguma compaixão pelo senhor e tentar perceber por que género de crise existencial poderá ele estar a passar. Não por achar que todos erramos e merecemos uma nova oportunidade de nos redimirmos, mas mais pelos avós maternos do senhor, que certamente (?) não mereceriam ter esta pessoa como neto. Não consegui.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

8

É o número de comprimidos que tomei hoje de manhã.

16 é quantidade que vou tomar no total do dia de hoje.

11 é a quantidade diária habitual que costumo tomar.



Sou o único idoso de 25 anos que conheço.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Como ficar fã de um médico numa frase*

Durante uma consulta de gastro.

Médico: Vamos pedir também aqui um exame... Uma ecografia abdominal, uma coisa simples, nada invasivo...

Eu (limpando o suor da testa como se tivesse recebido a melhor notícia do mundo): Sim, sim. Eu sei!




*Ou como respirar de alívio por ninguém me ir inserir tubos em vários orifícios

terça-feira, 24 de julho de 2012

Desabafo a mulher incerta

Nunca mais te vi. O que é uma pena, pois na confusão dos apertos do Metro sabe sempre bem de vez em quando vislumbrar, ainda que por meros instantes, alguém que nos alegre as manhãs, mesmo que as razões da nossa alegria de puras nada tenham.
Ostentando uma aura de ser sagrado em território profano, delicadamente entraste carruagem adentro como se flutuasses. Com teu ar bonito e frágil recostaste-te no canto contrário ao meu e fascinado pude então ir atrevidamente contemplando a tua doce face e os teus suaves contornos. Pelo menos até esses olhos, esses grandiosos olhos capazes de conquistar impérios, se fixarem por instantes em mim.
Sou um fraco, eu sei. Mas não estou habituado a ser visto por olhos assim, olhos aos quais normalmente sou invisível, e por isso com a cara a arder lá desviei o meu impróprio olhar. E foi aí que reparei nas tuas mãos e no anel que trazias no dedo. Era daqueles anéis de diamante que nos filmes se costumam dar às princesas. A constatação fez-me soltar um triste sorriso, pois bem que desconfiei que fosses realeza, só que afinal já tens príncipe. E foi por isso que aqui o sapoarrumou a trouxa e seguiu o seu caminho.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Shit just got real...

É com um nó na garganta que assisto àquela alma cansada relutantemente entregar os papeis do desemprego depois de uma vida inteira de dedicação a uma empresa agora moribunda. E é com um sentimento de enorme impotência que vejo tudo isto acontecer e adivinho como vai provavelmente acabar sem conseguir fazer nada.

A crise passou hoje, ao fim de muitas ameaças, da porta de entrada e sentou-se à mesa. Veio para ficar.

domingo, 22 de julho de 2012

Sorte macaca

Pior que ter o meu portátil a dar o berro durante o fim-de-semana - com toda a documentação importante para a minha vida lá dentro - só mesmo isso acontecer e o velhinho computador fixo "vingar-se da falta de uso" avariando ao mesmo tempo.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Das origens da crise

Correndo o risco de me repetir, ou melhor, repetindo-me efectivamente com esta que será talvez a frase mais dita neste blog: para pensarmos todos um bocadinho.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Post mesmo nada original

Em dia de pequena vitória pessoal, que não tem nada que ver com nada, apetece-me falar de um sério problema que tenho com o Verão. É que o dito causa-me uma grave dissonância cognitiva. Se por um lado não posso com o calor e transpiro como se não houvesse amanhã, por outro lado esse mesmo calor faz com que por toda a parte pululem mulheres, jovens e moças nas mais variadas combinações de trajes menores, fazendo com que, para um homem, o simples acto de sair à rua seja um evento maravilhosamente interessante.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Faz-me comichão

Patrões que não só sejam uns energúmenos como ainda se armem em espertos e em engraçadinhos. É que me faz mesmo muita comichão. Mas, parafraseando uma personagem de um determinado desenho animado, não há nada a fazer pois parece que em todo o lado há um patrão assim... na minha é que há dois!

terça-feira, 10 de julho de 2012

Robocop português


Não, não é uma liquidificadora gigante. É o novo/futuro ajudante das forças de segurança, e é português (ver aqui). Apesar de não nos defender ainda dos mauzões, pois, e passo a citar, «Nem sequer tem braços» e «Quanto muito, pode andar à volta da pessoa, mas não pode derrubá-la», o nosso Robocop promete ser útil como vigilante ao poder «patrulhar espaços, andar sozinho e detectar fumo, gás, água e pessoas».

E isto é tudo muito bonito e tal, mas a principal questão que me aflige neste momento é se o tipo é "polícia" e é português também, onde raios está o bigode?


Já o segundo aspecto que me aflige é: It has begun!
(... E daí talvez não. Foi só uma desculpa para meter aqui essa música e tentar parecer mais cool do que realmente sou... e daí talvez também não)

terça-feira, 3 de julho de 2012

Cuidado com os telhados de vidro

Principalmente se formos políticos. O outro obteve o diploma a um domingo, este agora (ver aqui) tirou um curso de 36 cadeiras com a duração de 3 anos num único ano. Equivalências e um grande "currículo profissional", dizem. Eu cá só acho piada, muita piada.

Ah e também tenho pena do jornalista que descobriu isto. É que tendo em conta o historial de jornalistas desempregados depois de "se meterem" com este senhor, não se augura nada de bom para essa pobre alma.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

De 15 em 15

Caro estômago,

Eu sei que preciso perder um pouco de peso, mas assim é 'a modos que' um bocadinho desagradável.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ultimamente é o máximo que se consegue...

Hoje de manhã, enquanto caminhava distraído com os olhos no Jornal Metro a caminho do trabalho, ia esbarrando com uma jovem gira com um vestido muito curto.

Ia esbarrando, mas não esbarrei.

Foi uma pena.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Próxima promoção do Pingo Doce?


«Nus em troca de produtos grátis»


segunda-feira, 18 de junho de 2012

"É a vidinha!"

Doente outra vez... a uma segunda-feira. Não sei se começo a ficar de facto alérgico a este dia da semana ou se o meu problema de saúde tem apenas um sentido de humor mórbido. Só sei que assim não há número de faltas limite no estágio que resistam. Nem compreensão patronal que dure.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Porque um mal nunca vem só!

Pior que uma manhã de chuva em Junho e o Metro ir cheio por causa disso, só mesmo uma manhã de chuva em Junho com o Metro cheio por causa disso e no meio daquele espaço confinado a abarrotar de gente alguém largar uma bufa.

...

E eu quase que aposto que foi a senhora armada em fina que ia do meu lado esquerdo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

Para pensarmos todos um bocadinho

Um dos discursos do 10 de Junho de 2012 (ou o único que valerá a pena).

sábado, 9 de junho de 2012

Enquanto andamos todos distraídos com a bola...



Espanha formaliza pedido de ajuda europeia

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Como "disse" o outro, haja paciência!

Patrão na passada sexta-feira, após as mudanças:
«Isto até que ficou giro!»


Patrão esta semana:
«Não gosto nada disto assim! Vamos ter que mudar aquelas mesas, trazer outra lá de cima para juntar para ali e tirar um dos armários do gabinete cá para fora.»

segunda-feira, 4 de junho de 2012

E isto que andava a correr tão bem...

Tão bem, tão bem que eu até já me tinha esquecido que quem na verdade manda, e sempre mandou, aqui é o meu estômago. Pois tinha. Até hoje.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Liguem-me às máquinas!

Pior que uma mudança de instalações no local de trabalho só mesmo uma mudança de instalações no local de trabalho em que os chefes mudam de opinião de cinco em cinco minutos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A maldição

Apenas há dois meses em Lisboa e já dou por mim a terminar todas as minhas frases com o célebre "pá!" lisboeta. É que é constantemente agora... 

Porra, pá!

domingo, 27 de maio de 2012

Well, at least she's cute

Com muita pena minha ontem na Eurovisão não ganharam as avozinhas russas com os seus bolinhos (ficaram em 2º lugar!). Ganhou a miúda gira da Suécia (gosto particularmente do passo de dança aos 52 segundos):




E eu já sabia que a minha mente era capaz de fazer umas associações muita estranhas, mas desta vez não percebo por que raio sempre que oiço esta música me vem constantemente à cabeça a bebida desportiva Aquarius...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Das tentativas


Esta ferrugem que carrego nos dedos vem do vazio que trago cá dentro.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Eu voto nestas!


Representantes da Rússia à Eurovisão deste ano e que conseguiram passar à final no próximo sábado.

terça-feira, 22 de maio de 2012

"Some men just want to watch the world burn"

Hoje, se pudesse, fazia com que o condutor da Carris que me levou até ao trabalho fosse condecorado, ainda que por motivos puramente egoístas.
Os senhores do Metro lá voltaram a ter umas horas de lucro sem despesas com mais uma greve parcial e eu poderia ter chegado mais uma vez atrasado ao trabalho sendo esmigalhado no caminho pela ânsia irracional de quem quer chegar a todo o custo ao trabalho, mesmo que isso implique avariar portas de autocarros e empurrar pessoas contra os vidros. Mas hoje não foi assim. Depois de 50 minutos a tentar apanhar um autocarro onde conseguisse entrar, lá apanhei um e preparei-me psicologicamente para uma hora de tortura como na semana passada, com direito a pisadelas, empurrões e cotovelos espetados no estômago. Mas o senhor condutor teve pena de nós -  e certamente dele próprio - e fechou as portas antes de sermos esborrachados, não deixando entrar mais ninguém em mais nenhuma paragem, parando apenas uns metros antes das mesmas se fosse preciso deixar sair as pessoas.
Apesar das caras de indignação estampadas nos rostos de quem estava do lado de fora - pois cabia perfeitamente uma pessoa ou duas nos 20cm que separam, por exemplo, a senhora gorda da mochila do senhor indiano - foi com um sorriso de satisfação estampado no rosto que fui o caminho todo à larga e sem atrasos.
Só fiquei mesmo sem saber se o sacana que foi o percurso todo a carregar no stop para obrigar o condutor a abrir as portas em todas as paragens o fez porque precisa de calor humano e só esfregando-se assim nos restantes passageiros se sente recompensado (depois de se saber o que é o frotteurismo, andar de transportes públicos nunca mais é a mesma coisa, pois não?), se porque queria apenas irritar o condutor, ou se simplesmente era daqueles que pertence àquele grupo restrito de pessoas que se diverte a ver o "mundo ruir".

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ela está no meio de nós

Um gajo chega a casa, ao sossego e paz de Évora depois de uma semana em que tive o "prazer" de conhecer o que é uma manhã num autocarro da Carris em dia de greve do Metro, e tem isto à espera:





E agora não sei se fuja ou não. É que não costumo ter uma boa relação com seres alegadamente omnipotentes...

terça-feira, 15 de maio de 2012

E agora baixemos consideravelmente o nível

Basta a patroa não aparecer durante dois dias para o meu local de trabalho descambar de tal maneira e acabar assim:



É por momentos como este que sei que estou no sítio certo.



(E mencionar isto depois dum post sobre o regresso dos Garbage também tem muito que se lhe diga)

They're back!

Aí estão eles de volta. Garbage.




domingo, 13 de maio de 2012

Nerdgasm

Ontem foi dia disso. Não só fiquei a conhecer a BdMania, local onde foi difícil resistir a não trazer muita coisa comigo, como ainda fui ver o novo filme dos Avengers. E este filme, na minha opinião, está muito bom e até me fez ganhar mais simpatia pelo Hulk, personagem de quem nunca gostei muito, mas que aqui foi muito bem usada e com direito a pelo menos duas cenas hilariantes (uma com o Thor e definitivamente outra com o Loki).
Agora vou ler as BD's que comprei.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Visitas

Amanhã um conjunto de alunos do meu curso vai visitar a empresa onde trabalho para verem a abrangência do que pessoas da nossa área podem fazer. A patroa quer que eu fale um pouco da experiência de estágio e afins, e eu desde que sei que tenho de lhes dizer algo ando a controlar a vontade súbita que tenho de os avisar para fugirem enquanto puderem e tentarem ser mas é felizes, que isso é que importa. É que não só a procura de emprego na área é uma tarefa hercúlea que deixa qualquer um sem réstia de amor próprio e sem gosto pela vida, como quando se consegue o milagre de arranjar um emprego, ele pode tornar-se um desapontamento.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Trabalhar para aquecer

Gosto pouco. E gosto menos ainda quando isso ainda por cima me faz chegar tarde a casa.


De resto era para ir comentar a ausência de aderência que a chuva provoca na calçada branca lisboeta e como isso juntamente com um plano demasiado inclinado fez com que hoje de manhã o meu cu "visse" o chão de perto, ou como eu gosto de lhe chamar, «sku com estilo pela rampa abaixo»; e era para ir também comentar como duas velhas que conversavam hoje no metro conseguiram levar o caos apocalíptico de ontem nos Pingo Doce do país para os tempos do Salazar, pois nessa altura «havia bichas, mas com respeito».
Era mesmo, mas passou-me a vontade.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Baby steps!

A meio da manhã em Lisboa começou a chover. Comentava-se no escritório a chuva quando a estagiária gira mas que normalmente não passa cartão a ninguém (referência aqui) se junta inesperadamente à conversa.

Estagiária gira - (referindo-se à outra estagiária) Que pena, queríamos ir tomar um café, mas assim a chover e sem chapéu de chuva é complicado. Estou mesmo a precisar de um café...

Eu - (Acendendo-se rapidamente uma lâmpada imaginária por cima da cabeça) ... Eu tenho aqui um guarda-chuva na mochila, posso emprestar-vos se quiserem...

Estagiária gira - (Largo sorriso) A sério, tens?! E fazias isso?

Eu - (fingindo-me de desinteressado e a tentar não me começar a babar) Sim...

Estagiária gira - E não queres vir connosco ao café também?...

Eu - (pausa para rápido cálculo da resposta adequada a longo termo) Não, deixa lá...

(depois de saírem)
Colega de trabalho perspicaz - Mas que atenciosos que estamos hoje! Que amiguinhos que eles estão!

Eu - (começo-me a rir e coro)



(O leitor que teve a paciência para ler este momento de pura lamechice despropositada estará neste momento a pensar para si sobre o autor deste blog «que tanso, então não aceitou o convite?! É mesmo palerma!». Desengane-se o simpático e carinhoso leitor. Fique sabendo que isto do engate é o típico jogo de xadrez. Temos de mover a peça tendo em mente todas as jogadas seguintes. E se há algo que as minhas experiências falhadas me ensinaram, foi que se mostrarmos logo interesse na rapariga, se formos com muita sede ao pote, ela não nos liga nenhuma. Assim, fui simpático e atencioso e logo a seguir mostrei desinteresse. A ideia é provocar, aos poucos, o interesse por parte dela na minha pessoa. Ou seja, a célebre técnica do "deixa-a pousar!")

Cenas dos próximos capítulos brevemente... Ou então não. Que é o mais certo...


Seja como for, já posso finalmente dizer, ao fim de quatro longos anos, que tive uma moça jeitosa a convidar-me para um café.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Antes que se comece a enjoá-la

E para ser "diferente".

«Sempre a merda do futuro»

«Quero ser feliz, porra! Quero ser feliz agora!»*


Feliz 25 de Abril. E que não se acabem as razões para o comemorar.




*da música FMI, pois claro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

São as pequenas coisas...

Esta noite descobri o botão de ajustamento da luminosidade do ecrã do despertador que tenho no quarto. Sou um homem feliz.

sábado, 21 de abril de 2012

I'm such a nerd!


Não resisti a ir experimentar isto do Pottermore assim que ficou disponível a toda a gente e ver em que casa o chapéu me colocava. Apenas para tirar a minha grande dúvida dos tempos em que li os livros: onde seria colocado se fizesse parte daquela realidade. E pronto, depois ainda me admiro dos elementos do sexo feminino normalmente fugirem de mim a sete pés.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Sou sempre a mesma coisa...

Ontem conheci uma das estagiárias académicas que aparecem de vez em quando (dois dias por semana! Isto no meu tempo não era assim...) lá na empresa. É gira. Muito gira. Infelizmente um bocado antipática. Mas já disse que é mesmo muito gira? 
E como é natural, eu perto de raparigas que acho mesmo muito giras fico mais distraído e aparvalhado. E quando estou distraído e aparvalhado normalmente faço asneira. E ontem não foi excepção e, não sei bem ainda como, apaguei todos os meus documentos e pastas de trabalho do computador com tudo o que tinha feito até ao momento. É também outra das coisas que me acontecem perto de raparigas que acho mesmo muito giras. Faço figura de urso.
Nunca pensei dizer uma coisa destas na minha vida, mas abençoado técnico informático, que me salvou o pescoço e resolveu toda a borrada que eu fiz com «a minha máquina».

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Inevitabilidades

Estar a trabalhar quase sempre rodeado somente por mulheres, mais tarde ou mais cedo, acaba assim.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Um alentejano na Capital: o terceiro dia

Mais um dia de trabalho. Os músculos das pernas já não sabem o que é ausência de dor e anseiam pelo dia em que se encontrarão com uma balança e vejam se a recente actividade física forçada está a surtir, pelo menos, alguns efeitos (ver aqui).
De resto, dois pontos a salientar. O primeiro é que começo seriamente a desconfiar que o pessoal para estas bandas tem uma grave distorção da dimensão e densidade populacional do Alentejo. Já perdi a conta às vezes que me perguntaram se conheço determinada pessoa que também é duma terra qualquer no Alentejo ou que andou na Universidade de Évora. O segundo ponto prende-se com literatura. Aproveitei a hora de almoço para ir dar uma volta ao El Corte Inglés ver livros. Chego a um conjunto de estantes que dizem "Literatura Lusófona". Reparo que estão organizadas por autores. Reparo mais especificamente que o Eça de Queirós tem como vizinha a Margarida Rebelo Pinto. Nascem-me mais uns cabelos brancos com esta visão, viro costas e vou-me embora.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Oh mãe! É desta que eu emagreço!

Aspectos a reter dos primeiros dois dias de trabalho em terras da Capital e arredores: 

  • Esta gente não podia ter feito as cidades num local mais plano? É que com tanta rua exageradamente inclinada qualquer dia tenho um fanico;
  • O Metropolitano é mesmo a melhor invenção do planeta, já não posso é com as escadas de acesso. É que isto de ter de andar a correr para saltitar de linha em linha e de linha em autocarro, para os apanhar a tempo, vai provocar-me o mesmo que o ponto anterior;
  • As pessoas são fascinantes. Desde velhinhas que reclamam por não lhes darem o lugar no metro para se sentarem, acabarem por conseguir o dito lugar e saírem na estação imediatamente a seguir, passando por senhores que se "colam" às portas do metro e do autocarro como certamente já não o fazem às suas esposas, não vá alguém atrever-se a sair antes deles, até pessoas que nos olham como se fôssemos extraterrestres por procurarmos ser gentis e civilizados;
  • O local de trabalho parece porreiro e na quase totalidade das vezes sou o único homem no meio de 7 mulheres. Isto à primeira vista até pode parecer engraçado, mas temo pelo inevitável aparecimento de um fenómeno da natureza chamado sincronização menstrual. Tanta TPM junta deve ser um acontecimento explosivo.

sábado, 31 de março de 2012

"Nunca parto inteiramente"*

Faltam poucas horas para rumar a outras paragens. E desta vez sabe diferente. No calendário a data de retorno é uma interrogação e é como se me forçassem a arrancar as raízes à pressa. Desta vez sinto que deixo parte de mim para trás. E nisto quando se gosta muito da cidade onde se nasceu e viveu durante toda a vida, quando olhamos com pena e incerteza para o seu futuro, é o mesmo que termos de dizer adeus a uma mulher que amamos mas com a qual não podemos mais viver.




*(música aqui)

quinta-feira, 29 de março de 2012

For all the wrong reasons...

Segundo o T., ter um emprego tem tudo para vir a ser o «novo sexy». Sendo assim, ao fim de uns longos 25 anos, chegou finalmente o dia:




Tudo isto para salientar que um mundo onde eu possa vir a ser, ainda que remotamente, considerado sexy é no mínimo um lugar muito estranho.

quarta-feira, 28 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Por aí, não!


Simplesmente porque ontem foi o dia mundial da poesia e gosto mesmo muito deste poema e então, inspirado na irreverência estampada no mesmo, coloco-o aqui hoje e não ontem.

Também o coloco aqui para tentar exprimir a decepção que o dia de hoje, de greve geral, me tem causado. Preocupa-me muito o caminho que estamos a levar e a completa ausência de sentido cívico de todas as partes que se tem vindo a revelar, principalmente quando se fala de algo tão precioso como é a liberdade. Se por um lado temos piquetes de greve a pressionar e ameaçar quem não quer fazer greve a fazê-la, por outro temos também "patrões" a fazer o mesmo para obter o contrário. Onde fica a liberdade de escolha individual aqui no meio disto tudo não sei bem. E isso preocupa-me.
E, como se não bastasse, temos ainda confrontos com gente a bater em polícias, e polícias a bater em gente e até em repórteres fotográficos que, alegadamente, apenas registavam os acontecimentos (ler aqui). Que raio é isto?! O país está doido, atrevo-me a dizer mesmo esquizofrénico, e faltam-me as palavras para retratar o meu desapontamento. Parafraseando o poema, de facto soluções não as tenho nem as encontro, mas sei que não é por aqui que quero ir, não.

terça-feira, 20 de março de 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

As pessoas fascinam-me

Acho verdadeiramente curioso que a minha mãe, que passava o tempo todo a queixar-se que eu estava sempre fechado em casa, que estávamos mal de dinheiro e que eu tinha mas é de pensar em ir à minha vidinha, seja agora a única pessoa a insistir para que eu venha a casa todos os fins-de-semana quando passar a viver em Lisboa e que se for preciso paga do seu bolso as minhas viagens.

terça-feira, 13 de março de 2012

Uma simples ida a Lisboa

Constatações do dia:

Enquanto espero pelo expresso desejo, por uns minutos, ser fumador para também ter meninas bonitas a pedirem-me lume;

Andar de metro é básico, o problema é mesmo a superfície. A estação de metro do Saldanha, aparentemente, tem várias saídas e sair na errada implica ter de percorrer à pressa o dito Saldanha de uma ponta à outra. Tendo em conta a distância (Lisboa e a sua mania de ser enorme) é brincadeira a não repetir.

O IEFP não grama as Ordens Profissionais e quem se lixa sou eu, e cheira-me que não vai ser pouco.

Almocei um prato vegetariano (beringela à Brás?) e gostei.

Trabalhar cansa.

Tenho duas semanas para encontrar casa/quarto em Lisboa a um preço acessível e de preferência perto do metro (seria tão mais simples!), pois a partir de dia 1 de Abril tenho de "residir" na zona.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Not creepy (and sad!) at all

Querido Pai Natal,

Este ano escrevo-te muito mais cedo que o habitual para te relembrar que há muito tempo que me tenho portado bem e que tenho sido um bom rapazinho. E por isso acho que mereço uma recompensa adequada por todos estes anos de dever cumprido. Não me interpretes mal, não quero presentes caros e fúteis, nem nenhum dos gadgets da moda consumista desenfreada. Sabes bem que tenho gostos simples e modestos e que me contento com pouco. Como tal, e nessa corrente de modéstia e simplicidade, peço-te apenas um presente. Coisa pouca. Que me deixes debaixo da árvore a actriz Emilia Clarke.





Pode ser, pode ser?! Prometo cuidar bem dela e tratá-la com todo o carinho, atenção e respeito necessários. Pretty please?!

Atentamente,
Metacrítico

Brilhante!

São raras as séries que me prendem com entusiasmo do princípio ao fim e mais raras ainda aquelas que me conseguem envolver emocionalmente no seu enredo e deixar-me completamente desarmado no final de cada episódio. Aliás, até ao momento, apenas a série The Walking Dead se encontra nesse pedestal. Uma série sobre um Apocalipse zombie que vai muito mais além dos zombies. É a luta pela sobrevivência dos vivos que cativa, são os dilemas existenciais que as personagens vivenciam que nos apaixona, é a discussão subjacente do significado de ser Humano e das implicações da Humanidade num mundo em completa ruína que nos arrebata. E isto jamais seria possível, obviamente, sem boas personagens, bem construídas e interpretadas, com profundidade e credibilidade, que nos façam criar paixões e ódios e que obriguem a colocarmo-nos na sua pele e indagar sobre o que faríamos no seu lugar. E uma dessas personagens, para mim, é o Dale, o velhote calmo e simpático, a voz da razão e do bom senso que tenta a todo o custo evitar que aquilo que faz de nós pessoas se perca pelo caminho de uma sobrevivência que se impõe a qualquer preço. Fiquei por isso arrasado com o último episódio que deu há pouco (episódio 11, segunda temporada), que se revelou crucial para o destino desta personagem e que coloca de certa forma, na minha opinião, em causa o percurso das restantes. E como disse, uma série conseguir deixar-me assim não é fácil.
E por isso digo que esta série é brilhante e assim que puder vou arranjar e devorar a BD em que se baseia, pois se a série é assim, o material de origem só pode ser genial.


quinta-feira, 1 de março de 2012

Rage post

Ilustres Tecnocratas equiparados a excremento de bovino com disenteria, o que vossas excelências almejam estou eu cognoscente. Por esse motivo permitam-me alvitrar que peguem na vossa caríssima Burocracia e gentilmente a introduzam naquele singelo local cuja luminosidade do astro da manhã não alcança.




Lamento, mas estava sinceramente a precisar disto.

Haja fé

Está a chover! Abençoados santinhos!

Alguém avise a ministra da agricultura que já pode pousar o terço (ver aqui).

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Ah, e já agora!

Ainda a propósito do post anterior, lembrei-me agora desta música.

A história da minha vida



Quanto mais perturbadas, melhor. E se não quiserem nada comigo, melhor ainda.

E agora que penso bem na última frase que acabei de escrever, começo seriamente a respirar de alívio por não ter quaisquer traços de personalidade a roçar o psicopático. Acho que não iria gostar da prisão... Apesar da comida, cama e roupa lavada.



Ah, e já agora, adoro a webcomic do autor desta tira e principalmente o seu sentido de humor muito próprio. Na minha modesta opinião, vale a pena seguir. Vão lá ver.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eu bem que desconfiava...




Até a tradutora de língua gestual ficou um pouco atarantada.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ouch!

Começo a achar que preferia o tempo em que a minha orientadora de estágio passava semanas inteiras sem me dizer nada...

Strange times are here!

Só me apercebo que já sou um menino crescido e que o mundo é um lugar estranho quando tenho alguém da nova geração do meu curso a vir pedir-me autorização para expor e trabalhar um artigo científico da minha autoria numa cadeira. Cadeira essa onde há apenas 3 anos atrás era eu que estava sentado na carteira a trabalhar e a discutir artigos e a pensar que os senhores que os tinham feito estavam num patamar de genialidade dificilmente alcançável.
Devia-me sentir orgulhoso e realizado com isto, e de certa forma até estou. No entanto, o sentimento dominante neste momento é o de tentar procurar rapidamente um buraco para me esconder.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Not sad at all!


Mais um dia 14 de Fevereiro. Esse fantástico dia em que essencialmente duas coisas acontecem: ou provamos em peso monetário o quanto amamos alguém, correndo o risco de arranjar problemas conjugais caso não o façamos, ou então é-nos ainda mais evidentemente esfregado no focinho - qual cão que mijou onde não devia - que estamos "sós e abandonados" e que por isso algo de muito errado se passa connosco.
E só por causa disso vou contrariar estas convenções sociais e vou ter uma noite porreira a ver o regresso da segunda temporada de The Walking Dead, muito possivelmente acompanhado da garrafa de Licor Beirão que me ofereceram há uns tempos.
Mas por falar nisto, e aproveitando o espírito do momento, aqui fica a minha sugestão forreta para este dia que, caso tivesse namorada, seria com o que ela teria de se contentar. Isso e ter de me aturar, claro está.

(este e outros aqui)



Sou o Romantismo em pessoa, eu sei.
Feliz dia de S. Consumismo!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Frio - Coisas que chateiam

Quando está frio, muito frio, como o que tem estado nos últimos dias, há um conjunto de coisas que são para mim uma tormenta diária. São elas, por ordem crescente de relevância:

- Sair do quentinho da cama de manhã;

- Vestir várias peças de roupa;

- Não sentir o nariz;

- Ter as mãos e pés constantemente gelados;

- "Praticar actos mictórios" tendo as mãos geladas!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

«Sky is womb and she's the moon»




Lamento, mas isto ultimamente não tem dado para muito mais.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Correndo o risco de ser horrivelmente incorrecto...


... Oh Germany, you're doing it again! (ler aqui)


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Este blog faz anos

E faz 3, por incrível que pareça. Até hoje não sei como ainda não fechei as portas do estabelecimento, dada a duvidosa qualidade do mesmo. Vai-se arrastando pelos dias, o que acaba por fazer deste blog, até ao momento, a minha relação amorosa mais duradoura. Mum will be proud...

E para "celebrar" tal acontecimento resolvi virar, por assim dizer, este blog do avesso e procurar representar a sua essência tendo por base apenas o resumo das pesquisas que aqui mais consistentemente vêm parar. No entanto, não tenho os dotes artísticos necessários para dar vida ao conceito que engendrei - a minha "arte" resume-se a cantar no chuveiro e a um bolo bem cozinhado de quando em vez - por isso fui melgar o meu camarada T. do blog O Mundo Hipotético dos Se's com as minhas ideias rebuscadas e o meu sentido de humor rasca. E não é que ele foi um porreiro, acabou por aceitar e fez-me o desenho da essência deste blog - muito provavelmente para eu o deixar em paz. O resultado foi este:





E o mais bonito nisto tudo é que resumido e imortalizado assim, este blog até parece ser muito mais interessante do que realmente é.





P.S. - Já vos disse que o espectacular desenho deste post foi feito pelo T. do blog O Mundo Hipotético dos Se's e que ele teve uma trabalheira com isto apenas por um capricho meu em tentar ter alguma piada aqui neste cantinho (coisa que é difícil)? Então vão lá, se fazem favor, ao blog dele dizer-lhe que é um fixe e coisas dessas, que o rapaz merece.


EDIT - Explicação do desenho nos comentários!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Parece que sim


É só trocar ali no vídeo a palavra «estofos» por «película aderente» e temos a solução que a minha pessoa arranjou ontem para quase tudo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Como eu me sinto...

... Depois de passar a tarde entre os serviços da Segurança Social e das Finanças:


... Enquanto me candidato a uma bolsa:



E pronto, é tudo que isto hoje não dá para mais.

Devaneio com música ambiente




Dos teus olhos transpira uma solidão ancestral que sempre a sentiste tua, mas que não te pertence. Como que incrustada no código genético, os seus magros dedos esganam-te enquanto a sua negra boca te sopra bafienta que não lhe podes fugir. Lentamente vai-se exalando pelos poros da pele, enquanto te corrói a alma, tal como o vento faz com as árvores, até lhes deixar apenas um casco oco e enrugado, um esqueleto do vazio. E aos poucos as ilusões cuidadosamente criadas, tentativas falhadas de humanidade, assentes em castelos de cartas e protegidas por muralhas de areia, vão ruindo e desmoronando até só restares tu e ela. E nessa imposta simbiose que te definha, nessa dança lenta de um triste passeio para lado nenhum, até a velha solidão te deixará a dançar sozinho. Sim, pois no Fim, sempre o soubeste, no Fim não há mais nada. Estamos sós, verdadeiramente sós e nada há para além de nós.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eu vou seriamente bater em alguém!



It has begun!


Megaupload fechou e fundador do site foi detido por ordem de um tribunal americano



Anonymous desencadearam "o maior ataque de sempre"




E tudo isto antes de nos enfiarem oficialmente a "sopa" pela goela abaixo (ver aqui).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Teimosia em excesso é sinal de burrice

Não tenho tido muito tempo ultimamente para me informar como deve ser sobre o que se fez nos últimos dias relativamente ao acordo laboral entre os parceiros "sociais" e governo (ver notícia), mas é impressão minha ou este entendimento assenta no pressuposto estúpido - e que este governo parece querer impingir à força - de que os portugueses são uns malandros e uns preguiçosos irremediáveis e por isso têm é de ser forçados a trabalhar mais e se não quiserem, pontapé no rabo, que com as filas de desempregados a crescer haverá quem não tenha outro remédio a não ser querer.
E para além disso, também me pareceu que a ânsia de acabar a todo o custo com a idiotice da meia-hora extra acabou por correr pior do que não lhe mexer e, pelos vistos não fui o único a reparar nisso:

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Prenúncio de um adeus inevitável

Há mais de dez anos que não o segurava no meu colo. Sempre foi um cão "dono do seu focinho" e de feitio difícil. Em parte a culpa também é minha, que nunca soube transmitir afecto e fiz com ele o que faço com as pessoas que me são próximas - parto do princípio que sabem que gosto delas e fico-me por aí. Foi por isso estranho voltar a carregá-lo nos braços ao fim de todo este tempo sem o ouvir protestar ou sem que me tentasse morder. Em vez disso, as suas forças desvaneciam-se e o olhar vazio acusava o cansaço de uma vida longa de mais para a sua espécie.
O meu cão vai morrer. Hoje juntou mais um problema à lista que a velhice foi acumulando e a necessidade de passar os próximos dias internado vão-nos confirmando que será apenas uma questão de tempo. O meu cão vai morrer e não há racionalização ou incapacidade de demonstrar afecto que me valham.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Airpad



Receber encomendas pelo correio nunca mais foi a mesma coisa desde que isto apareceu. O entusiasmo pela chegada das encomendas, no meu caso, sempre foi muito mais pela antecipação do prazer proporcionado pela oportunidade de rebentar o plástico com bolhas de ar que envolve as ditas cujas do que por receber as coisas que encomendei. E rebentar isto não tem piada nenhuma... 

Airpads, I hate you!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"A Partilha de Ficheiros é o meu Pastor, nada me faltará"



“Agradecemos-te, Senhor, por este ficheiro que vamos sacar.” Depois de já termos um partido a deambular por essa Europa fora (Partido Pirata), já cá faltava também uma religião. A Igreja Missionária do Kopimism foi reconhecida pelas autoridades da Suécia (ver notícia) e agora, oficialmente, a informação é  sagrada e o acto de a copiar é um sacramento para os seus seguidores.

Já estou a imaginar a chuva de queixas que vão começar a surgir contra a ASAE por discriminação religiosa.