quinta-feira, 7 de abril de 2011

«Não há força que retorça o FMI»

28 anos depois, o fantasma do FMI volta a assombrar o país (ver notícia). E logo ao início do dia seguinte ao anúncio do pedido de ajuda externa pelo Primeiro Ministro já se começa a perceber a quem dá muito jeito esta ajuda (ver aqui).




Ah! E o título do post é, obviamente, daqui e daqui. Porque nunca é demais relembrar que há coisas que não são novidade nenhuma. As pessoas é que têm memória curta.

4 comentários:

Bolacha disse...

Sabendo que o país depende da banca (que de resto o sustentou no último ano),parece-me óbvio que sejam estes os primeiros a beneficiar da ajuda...

Erre disse...

Ok, de acordo...

No entanto, o que me "apoquenta" é se não se estará a beneficiar sempre quem menos precisa e se, quando chegar a hora de cobrar o cheque pela ajuda externa, se o pagamento não ficará apenas do lado de quem menos poderá fazê-lo.

Mas sim, percebo que isto possa parecer retórica bacoca. :)

Bolacha disse...

É difícil não cair nessa retórica.
Acontece que os bancos também não são os potes de ouro que se pensa que são, a verdade é que já nem os bancos tinham dinheiro. E tenho para mim que falta muito para voltarem a engordar: os mercados têm muita tesão do mijo.

E sim, o povo é que paga, sempre, mas já está calejado :D

Erre disse...

True... ;)