Confesso. Exagerei neste post e faço-o com frequência quando pretendo chamar a atenção para determinados assuntos que considero importantes. Obviamente que não estamos em regime de censura nem nada que se aproxime daquilo que se viveu antes de 25 de Abril de 1974, pois caso fosse nem eu estava aqui a barafustar à minha vontade, nem muito menos se estaria a falar em todo o lado publicamente de censura sequer. Nem os directores do Sol estariam ainda soltos que nem passarinhos... E vivos.
No entanto, as audições de hoje no parlamento (aqui e aqui) dão alguns indícios de hábitos pouco saudáveis por parte dos nossos governantes e afins para pressionar, condicionar e até decidir que informação nos chega às mãos e através de que meios.
O meu problema não é tanto se cada um pode ou não dizer o que bem lhe apetece. O meu problema é mais sobre uma questão de confiança.
Se sabemos que por natureza as notícias, por mais imparciais que sejam, sofrem sempre de algum tipo de parcialidade, que dizer então quando vem a público a mera suspeita de tentativas de controlo dessa informação por parte do governo de um país, por parte de grupos económicos, e por aí adiante?
É essa Liberdade que me preocupa perder. A Liberdade de poder confiar naquilo que me chega através dos media. De poder aceder, à minha vontade, às fontes que quiser e ter a garantia de que estou a ser informado sobre o que de facto se passa, e não a ser apenas entretido por uma fantasia de alguém com intenções mais obscuras. Enfim, liberdade de acesso ao conhecimento puro, se tal é possível.
Espero sinceramente que todo este arraial que se montou traga esclarecimentos e que, em caso de comprovadas as pressões, independentemente de quem, de onde e de que sentido vieram, os infractores sejam realmente punidos.
Para bem da nossa liberdade. A de acreditar.
No entanto, as audições de hoje no parlamento (aqui e aqui) dão alguns indícios de hábitos pouco saudáveis por parte dos nossos governantes e afins para pressionar, condicionar e até decidir que informação nos chega às mãos e através de que meios.
O meu problema não é tanto se cada um pode ou não dizer o que bem lhe apetece. O meu problema é mais sobre uma questão de confiança.
Se sabemos que por natureza as notícias, por mais imparciais que sejam, sofrem sempre de algum tipo de parcialidade, que dizer então quando vem a público a mera suspeita de tentativas de controlo dessa informação por parte do governo de um país, por parte de grupos económicos, e por aí adiante?
É essa Liberdade que me preocupa perder. A Liberdade de poder confiar naquilo que me chega através dos media. De poder aceder, à minha vontade, às fontes que quiser e ter a garantia de que estou a ser informado sobre o que de facto se passa, e não a ser apenas entretido por uma fantasia de alguém com intenções mais obscuras. Enfim, liberdade de acesso ao conhecimento puro, se tal é possível.
Espero sinceramente que todo este arraial que se montou traga esclarecimentos e que, em caso de comprovadas as pressões, independentemente de quem, de onde e de que sentido vieram, os infractores sejam realmente punidos.
Para bem da nossa liberdade. A de acreditar.
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