Ontem pela noite o caminho até casa foi acompanhado pelo halo lunar azul que surgia indiscreto por entre a vastidão de um céu despido de estrelas. Encantado com tamanha visão e invadido por um egoísmo em nada menor, apressei o passo para poder de alguma forma capturar e imortalizar a reconfortante companhia. Mas a Lua, mais sensata que esta alma ávida de afecto, não me deixou roubar-lhe o brilho e deixou-me à porta de casa apenas com a efémera memória nos bolsos do casaco.
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