Aquele momento confrangedor em que tens a responsável de uma secção de um departamento de recursos humanos de uma grande empresa deste país a entrar em contacto directo contigo, mas constatas que não é para te oferecer emprego, mas antes para te pedir autorização para utilizar na sua tese de mestrado um instrumento compilado num artigo científico teu.
Com tanta popularidade que o meu trabalho académico passado tem tido, seria de esperar que a minha vida profissional fosse muito mais interessante e próspera do que realmente é. Um dia perco a vergonha e exijo em troca uma oferta de emprego. Hoje ainda não foi o dia. O espírito científico ganha sempre e eu acabo a partilhar tudo.
Na verdade, nem eu quereria que fosse de outra forma. Valores não se vendem.
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