quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O amor, é sempre o amor...

Acho que às vezes temos pressa de amar e de ser amados. Como se o facto de não o termos durante algum tempo fizesse com que deixemos de existir. Queremos impacientemente alguém para nós, alguém que nos queira, alguém que nos valide. Aqui e agora, sem pensar no lá e depois. É certo que a vida é curta, mas não será por isso mesmo que o melhor é aproveitar as coisas à medida que elas surgem, saboreá-las enquanto duram, tomar-lhes o gosto? Parece que apressamos as coisas com medo de descobrirmos que afinal o doce de agora não vai ser sempre tão doce. O problema é que acabamos sempre por o descobrir. E depois pode já vir a ser tarde de mais.

Ou então isto tudo é um disparate, e fui eu que criei uma fobia a relações sérias... Às exageradamente precipitadas, pelo menos.

Sem comentários: