Continuando o tema das excreções humanas iniciado no post anterior, mas levando-o para todo um outro nível, a S., estupefacta e incrédula, mostrou-me recentemente um "artigo" sobre a urinoterapia, ou seja, sobre a utilização desse néctar divino que tudo cura e do qual a medicina contemporânea de forma malévola nos quer privar (ver aqui).
Primeiro, tenho sempre sérias dúvidas em relação a supostos artigos sérios quando os mesmos apresentam erros ortográficos. E em segundo lugar, e principalmente por isso, será assim tão difícil fazer a simples associação que sendo a urina o resultado de variadas substâncias que são expelidas do nosso organismo exactamente por ele não precisar delas ou por estarem nele em excesso, que então voltar a ingeri-la, mesmo não sendo tóxica, não vai fazer qualquer diferença nem trazer qualquer benefício para a nossa rica saúde?
Sinceramente temo pelo dia em que alguma alminha defensora da "procura pela harmonia do corpo, da mente e do espírito" sugira a ingestão das restantes excreções humanas como forma de curar mais alguma coisa que tenha escapado à urinoterapia. Só aí iria achar perversamente piada à célebre frase do Bruno Aleixo "olha, calhou cocó!"
Mas caso ainda restem algumas dúvidas sobre o tema, e ainda haja por aí alguém tentado a beber o seu próprio xixi ou até mesmo o xixi alheio, aconselho vivamente a leitura do artigo sobre a desmistificação desta auto-intitulada "terapia" no site Dicionário Céptico (ver aqui). É longa mas vale a pena.
E como já começa a ser hábito mandar vir com as tão chamadas medicinas alternativas, remeto para o último post sobre o tema e de onde retiro uma frase desse grande senhor que é o Tim Minchin e que se encontra no vídeo lá colocado: "Sabes como chamam à medicina alternativa que funciona? Medicina!"
Primeiro, tenho sempre sérias dúvidas em relação a supostos artigos sérios quando os mesmos apresentam erros ortográficos. E em segundo lugar, e principalmente por isso, será assim tão difícil fazer a simples associação que sendo a urina o resultado de variadas substâncias que são expelidas do nosso organismo exactamente por ele não precisar delas ou por estarem nele em excesso, que então voltar a ingeri-la, mesmo não sendo tóxica, não vai fazer qualquer diferença nem trazer qualquer benefício para a nossa rica saúde?
Sinceramente temo pelo dia em que alguma alminha defensora da "procura pela harmonia do corpo, da mente e do espírito" sugira a ingestão das restantes excreções humanas como forma de curar mais alguma coisa que tenha escapado à urinoterapia. Só aí iria achar perversamente piada à célebre frase do Bruno Aleixo "olha, calhou cocó!"
Mas caso ainda restem algumas dúvidas sobre o tema, e ainda haja por aí alguém tentado a beber o seu próprio xixi ou até mesmo o xixi alheio, aconselho vivamente a leitura do artigo sobre a desmistificação desta auto-intitulada "terapia" no site Dicionário Céptico (ver aqui). É longa mas vale a pena.
E como já começa a ser hábito mandar vir com as tão chamadas medicinas alternativas, remeto para o último post sobre o tema e de onde retiro uma frase desse grande senhor que é o Tim Minchin e que se encontra no vídeo lá colocado: "Sabes como chamam à medicina alternativa que funciona? Medicina!"