Por entre essa janela aberta, aquela que raramente abres para o mundo, contemplas a escuridão da noite com uma minúcia compulsiva. O vento ameno de mais uma noite de Verão afaga-te o rosto, mas nem isso te doma a inquietação pois, como dizia o outro, não há estrelas no céu. E perguntas-te quanto daquele vazio é teu também enquanto procuras desesperadamente por um sinal de luz, por mais ínfimo que seja, na vã esperança de que o breu da tua noite não dependa somente de ti.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário