quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Se calhar estou é farto de trambolhões

No que toca ao "Amor" não sou das pessoas que mais sorte tem tido. Em grande parte por minha culpa. E depois de tanto murro no estômago e deste quase me ter derrubado de vez, é curiosamente com grande indiferença que o vejo chegar de novo. De mansinho, matreiro, a dar-me o maldito isco para ver se eu alinho na dança.

Não volto a cair nas ratoeiras dum inconsciente que na verdade quer é manter-me ocupado com falsas esperanças de afecto. Desta vez sei perfeitamente o que vai acontecer se for por aí. E sinceramente não o quero, pois sei que não levará a nada a não ser a um estado mais miserável que o actual.

Estou apaixonado, sim e há algum tempo. Já não tenho medo de o admitir. Principalmente porque estou perfeitamente consciente que este sentimento não passa de uma reacção. Uma reacção à solidão. Até o isco do "Amor", Ela, completamente inalcançável obviamente. A intenção é claramente espalhar-me ao comprido. É tudo inconscientemente propositado. Por isso desta vez fico-me por aqui, pois sei que a realidade é bem diferente daquilo que as minhas hormonas me querem fazer crer.

Qual "Amor" qual quê?! Necessidades, isso sim!

2 comentários:

P.A. disse...

Obviamente que qualquer sentimento é uma reacção. Mas há que atentar à reacção...

Costuma-se dizer que quanto maior o sonho, maior será a queda. Mas é de todos esses trambolhões que nos formulamos. É deles, neles e para eles que nos erguemos.

Não deverá ser no evitamento que reside a melhor e última das «reacções à reacção».

;)

Anónimo disse...

"PLANO AFECTIVO: Momento favorável ao combate de saudosismo e pessimismo. Os obstáculos podem ser vitórias se encarar as situações com clareza e evitar ligações que se desenvolvem um tanto secretamente."



Quem sabe sabe, e a Maya é que sabe (digo eu...). Não interessa, a mensagem foi explicita penso eu ;)