segunda-feira, 30 de abril de 2012

Baby steps!

A meio da manhã em Lisboa começou a chover. Comentava-se no escritório a chuva quando a estagiária gira mas que normalmente não passa cartão a ninguém (referência aqui) se junta inesperadamente à conversa.

Estagiária gira - (referindo-se à outra estagiária) Que pena, queríamos ir tomar um café, mas assim a chover e sem chapéu de chuva é complicado. Estou mesmo a precisar de um café...

Eu - (Acendendo-se rapidamente uma lâmpada imaginária por cima da cabeça) ... Eu tenho aqui um guarda-chuva na mochila, posso emprestar-vos se quiserem...

Estagiária gira - (Largo sorriso) A sério, tens?! E fazias isso?

Eu - (fingindo-me de desinteressado e a tentar não me começar a babar) Sim...

Estagiária gira - E não queres vir connosco ao café também?...

Eu - (pausa para rápido cálculo da resposta adequada a longo termo) Não, deixa lá...

(depois de saírem)
Colega de trabalho perspicaz - Mas que atenciosos que estamos hoje! Que amiguinhos que eles estão!

Eu - (começo-me a rir e coro)



(O leitor que teve a paciência para ler este momento de pura lamechice despropositada estará neste momento a pensar para si sobre o autor deste blog «que tanso, então não aceitou o convite?! É mesmo palerma!». Desengane-se o simpático e carinhoso leitor. Fique sabendo que isto do engate é o típico jogo de xadrez. Temos de mover a peça tendo em mente todas as jogadas seguintes. E se há algo que as minhas experiências falhadas me ensinaram, foi que se mostrarmos logo interesse na rapariga, se formos com muita sede ao pote, ela não nos liga nenhuma. Assim, fui simpático e atencioso e logo a seguir mostrei desinteresse. A ideia é provocar, aos poucos, o interesse por parte dela na minha pessoa. Ou seja, a célebre técnica do "deixa-a pousar!")

Cenas dos próximos capítulos brevemente... Ou então não. Que é o mais certo...


Seja como for, já posso finalmente dizer, ao fim de quatro longos anos, que tive uma moça jeitosa a convidar-me para um café.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Antes que se comece a enjoá-la

E para ser "diferente".

«Sempre a merda do futuro»

«Quero ser feliz, porra! Quero ser feliz agora!»*


Feliz 25 de Abril. E que não se acabem as razões para o comemorar.




*da música FMI, pois claro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

São as pequenas coisas...

Esta noite descobri o botão de ajustamento da luminosidade do ecrã do despertador que tenho no quarto. Sou um homem feliz.

sábado, 21 de abril de 2012

I'm such a nerd!


Não resisti a ir experimentar isto do Pottermore assim que ficou disponível a toda a gente e ver em que casa o chapéu me colocava. Apenas para tirar a minha grande dúvida dos tempos em que li os livros: onde seria colocado se fizesse parte daquela realidade. E pronto, depois ainda me admiro dos elementos do sexo feminino normalmente fugirem de mim a sete pés.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Sou sempre a mesma coisa...

Ontem conheci uma das estagiárias académicas que aparecem de vez em quando (dois dias por semana! Isto no meu tempo não era assim...) lá na empresa. É gira. Muito gira. Infelizmente um bocado antipática. Mas já disse que é mesmo muito gira? 
E como é natural, eu perto de raparigas que acho mesmo muito giras fico mais distraído e aparvalhado. E quando estou distraído e aparvalhado normalmente faço asneira. E ontem não foi excepção e, não sei bem ainda como, apaguei todos os meus documentos e pastas de trabalho do computador com tudo o que tinha feito até ao momento. É também outra das coisas que me acontecem perto de raparigas que acho mesmo muito giras. Faço figura de urso.
Nunca pensei dizer uma coisa destas na minha vida, mas abençoado técnico informático, que me salvou o pescoço e resolveu toda a borrada que eu fiz com «a minha máquina».

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Inevitabilidades

Estar a trabalhar quase sempre rodeado somente por mulheres, mais tarde ou mais cedo, acaba assim.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Um alentejano na Capital: o terceiro dia

Mais um dia de trabalho. Os músculos das pernas já não sabem o que é ausência de dor e anseiam pelo dia em que se encontrarão com uma balança e vejam se a recente actividade física forçada está a surtir, pelo menos, alguns efeitos (ver aqui).
De resto, dois pontos a salientar. O primeiro é que começo seriamente a desconfiar que o pessoal para estas bandas tem uma grave distorção da dimensão e densidade populacional do Alentejo. Já perdi a conta às vezes que me perguntaram se conheço determinada pessoa que também é duma terra qualquer no Alentejo ou que andou na Universidade de Évora. O segundo ponto prende-se com literatura. Aproveitei a hora de almoço para ir dar uma volta ao El Corte Inglés ver livros. Chego a um conjunto de estantes que dizem "Literatura Lusófona". Reparo que estão organizadas por autores. Reparo mais especificamente que o Eça de Queirós tem como vizinha a Margarida Rebelo Pinto. Nascem-me mais uns cabelos brancos com esta visão, viro costas e vou-me embora.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Oh mãe! É desta que eu emagreço!

Aspectos a reter dos primeiros dois dias de trabalho em terras da Capital e arredores: 

  • Esta gente não podia ter feito as cidades num local mais plano? É que com tanta rua exageradamente inclinada qualquer dia tenho um fanico;
  • O Metropolitano é mesmo a melhor invenção do planeta, já não posso é com as escadas de acesso. É que isto de ter de andar a correr para saltitar de linha em linha e de linha em autocarro, para os apanhar a tempo, vai provocar-me o mesmo que o ponto anterior;
  • As pessoas são fascinantes. Desde velhinhas que reclamam por não lhes darem o lugar no metro para se sentarem, acabarem por conseguir o dito lugar e saírem na estação imediatamente a seguir, passando por senhores que se "colam" às portas do metro e do autocarro como certamente já não o fazem às suas esposas, não vá alguém atrever-se a sair antes deles, até pessoas que nos olham como se fôssemos extraterrestres por procurarmos ser gentis e civilizados;
  • O local de trabalho parece porreiro e na quase totalidade das vezes sou o único homem no meio de 7 mulheres. Isto à primeira vista até pode parecer engraçado, mas temo pelo inevitável aparecimento de um fenómeno da natureza chamado sincronização menstrual. Tanta TPM junta deve ser um acontecimento explosivo.