Admito que normalmente tenho uma visão exageradamente negativa do mundo e que algumas atitudes tomadas pela humanidade em geral me desapontam e fazem com que me seja difícil acreditar que é possível conseguirmo-nos superar intelectual e socialmente. E acredito também que em grande parte a religião, e tudo o que de negativo ela implica, seja uma das principais responsáveis por isso.
No entanto, atitudes como esta que foi tomada pelo Nathan e pelo seu grupo religioso numa parada do orgulho gay em Chicago (ver aqui), por mais ínfimas que sejam, são para mim uma lufada de ar fresco claramente inesperada e que me fazem voltar a ter esperança de que existe espaço para a tolerância e que certos dogmas, por muito entranhados que estejam nas sociedades, podem ser gradualmente combatidos. Essencialmente, a minha "fé" no ser humano foi um pouco restabelecida depois de ler aquele post, e é com um claro sorriso no rosto que volto a afirmar algo que já tinha aqui dito antes: o Mundo demonstrou que tem potencial para ser um lugar melhor.
Ainda assim, não quero com isto insinuar que a responsabilidade pelas formas erradas de agir ao longo da História é única e exclusivamente da religião e das pessoas associadas à mesma, e que com isto estou a querer "tirar a água do capote" por não ser religioso. Todos nós, no nosso dia-a-dia, certamente temos ou já tivemos comportamentos dos quais não nos orgulhamos. Eu pelo menos tenho. E é por acreditar que a atitude tomada pelo grupo referido acima transcende qualquer raça, credo, sexo e nível social, e que é um exemplo a seguir, que eu, um jovem adulto, agnóstico, sem quaisquer filiações partidárias e sem outras pretensões quero humildemente associar-me à mesma:
No entanto, atitudes como esta que foi tomada pelo Nathan e pelo seu grupo religioso numa parada do orgulho gay em Chicago (ver aqui), por mais ínfimas que sejam, são para mim uma lufada de ar fresco claramente inesperada e que me fazem voltar a ter esperança de que existe espaço para a tolerância e que certos dogmas, por muito entranhados que estejam nas sociedades, podem ser gradualmente combatidos. Essencialmente, a minha "fé" no ser humano foi um pouco restabelecida depois de ler aquele post, e é com um claro sorriso no rosto que volto a afirmar algo que já tinha aqui dito antes: o Mundo demonstrou que tem potencial para ser um lugar melhor.
Ainda assim, não quero com isto insinuar que a responsabilidade pelas formas erradas de agir ao longo da História é única e exclusivamente da religião e das pessoas associadas à mesma, e que com isto estou a querer "tirar a água do capote" por não ser religioso. Todos nós, no nosso dia-a-dia, certamente temos ou já tivemos comportamentos dos quais não nos orgulhamos. Eu pelo menos tenho. E é por acreditar que a atitude tomada pelo grupo referido acima transcende qualquer raça, credo, sexo e nível social, e que é um exemplo a seguir, que eu, um jovem adulto, agnóstico, sem quaisquer filiações partidárias e sem outras pretensões quero humildemente associar-me à mesma:
I'm sorry too!
2 comentários:
A bondade dessas pessoas foi motivada por serem pessoas e não por serem religiosos. Por outro lado, a religião muitas vezes motiva o pior que há nas pessoas.
Como diz o Christopher Hitchens: "Digam-me uma coisa bondosa que uma pessoa religiosa possa fazer por ser religiosa e que eu não possa fazer por ser ateu. Ainda ninguém me conseguiu dar uma resposta convincente.
Agora digam-me uma coisa horrível que um religioso faça porque é religioso e que um ateu por não o seu não o faria. Já todos pensaram numa só de eu dizer isto. E agora ainda pensaram noutra pior." etc.
O que essas pessoas fizeram foi APESAR da sua religião e não POR CAUSA da sua religião. Aliás, o próprio preceito da acção admite-o: "I'm sorry that Christians Judge you".
T, nem mais! Foi isso mesmo que me deixou animado com o post. O facto de um grupo de pessoas, apesar de religiosas, conseguir ultrapassar algo que é imposto pela sua religião e admitirem que está errado e que não pode continuar. O saberem pensar por si e não se limitarem a comportar-se de alguma forma somente porque determinada moral o impõe, revela no meu entender um avanço animador em direcção à tolerância, aceitação, não-condenação, etc., daquilo que é "diferente".
A minha associação à atitude passa somente pelo facto de eu ter a noção de também ter preconceitos dos quais não me orgulho e que tento combater por saber que são irracionais.
Achei saudável! =P
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