Uma pessoa só interioriza que está afectivamente só quando, ao deitar-se, por entre aquele deserto de lençóis não tem lá ninguém que lhe afague o coração e lhe aqueça a alma, no aconchego seguro de um par de braços carinhosos.
É nesse momento que os pesados cobertores se embebem de angústias geladas de um terror avassalador: não está lá ninguém. Nunca esteve.
É nesse momento que os pesados cobertores se embebem de angústias geladas de um terror avassalador: não está lá ninguém. Nunca esteve.
1 comentário:
E até que ponto é que a solidão dos cobertores não é realmente boa?! Será que há necessidade de se encher os desgraçados de angustias e dor?! Não me parece nada.
Pode não estar lá ninguém, mas somos nós que temos a obrigação de nos sermos suficientes. Os outros?! Chegam por acréscimo!
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