Se há uma altura em que me sinto aliviado por não estar na minha cidade, é esta. E eu adoro a minha cidade.
Uma cidade que é capital regional e património mundial da humanidade está com todo o abastecimento de água cortado, provavelmente até ao final da semana, por razões dúbias, pois o seu querido Presidente sempre que aparece para prestar declarações, dá uma desculpa diferente e pouco convincente.
Metais que vieram com a chuva, diz ele agora, e já não é no sistema de recolha, é na fonte mesmo. Ah, mas é só no centro histórico! ... Mas que grande está ele agora então, antigamente o centro histórico não englobava a cidade toda.
Isto tudo sem falar que não se percebe porque raio não há água no reservatório de emergência da cidade que tinha capacidade suficiente para abastecer a cidade durante este tempo todo, ou mesmo porque não foi toda a população avisada atempadamente, reservando-se a esse direito somente hotéis e hospitais (vá lá, ao menos ainda tiveram algum bom senso em relação ao último).
Espero sinceramente que seja desta que a população da minha querida cidade perceba que dizer é uma coisa, e realmente fazer alguma coisa é outra, e que às vezes quem promete excelência durante anos sem fazer nada, provavelmente não traz nada a não ser mais buracos sem fundo.
Se ainda não cheira a esturro, não sei mesmo a que cheirará.
Uma cidade que é capital regional e património mundial da humanidade está com todo o abastecimento de água cortado, provavelmente até ao final da semana, por razões dúbias, pois o seu querido Presidente sempre que aparece para prestar declarações, dá uma desculpa diferente e pouco convincente.
Metais que vieram com a chuva, diz ele agora, e já não é no sistema de recolha, é na fonte mesmo. Ah, mas é só no centro histórico! ... Mas que grande está ele agora então, antigamente o centro histórico não englobava a cidade toda.
Isto tudo sem falar que não se percebe porque raio não há água no reservatório de emergência da cidade que tinha capacidade suficiente para abastecer a cidade durante este tempo todo, ou mesmo porque não foi toda a população avisada atempadamente, reservando-se a esse direito somente hotéis e hospitais (vá lá, ao menos ainda tiveram algum bom senso em relação ao último).
Espero sinceramente que seja desta que a população da minha querida cidade perceba que dizer é uma coisa, e realmente fazer alguma coisa é outra, e que às vezes quem promete excelência durante anos sem fazer nada, provavelmente não traz nada a não ser mais buracos sem fundo.
Se ainda não cheira a esturro, não sei mesmo a que cheirará.
2 comentários:
Só para não seres exagerado a água já voltou, não chegaram a 24 horas.
De resto, concordo contigo com o reservatório de emergência, não se percebe. Mas o aviso não foi atempado porque, pelos vistos, foi uma coisa de última hora.
Não sei se terá sido assim tão de última hora como parece, pois para o reservatório de emergência estar vazio é porque certamente andava a ser usado há algum tempo sem se saber...
Mas pronto, polémicas e exaltações políticas à parte, o que interessa é que a água já está a voltar à população, esperemos nós que de forma segura e estável.
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