Então não é que o Expresso e a Visão vão continuar com os livros versão repartida e barata do Game of Thrones? Retiro o que disse antes (ver aqui), e faço uma vénia de agradecimento ao grupo Impresa neste momento por me permitir continuar a ser forreta.
terça-feira, 8 de julho de 2014
Encher chouriços
Os directos a partir dos locais de determinados acontecimentos durante os espaços noticiosos são sempre uma animação. Mais ainda quando os repórteres se lembram de fazer perguntas às pessoas que estão nos locais desses acontecimentos. Hoje de manhã, por exemplo, a sic notícias tem estado em vários centros de saúde a acompanhar a greve dos médicos, e num desses esclarecedores directos, a repórter começa a questionar os utentes que estão por ali sentados sobre se sabem se vão ou não ser atendidos, obtendo as respostas previsíveis: "não sei", "não faço ideia". Até que se aproxima de uma senhora e lhe pergunta «há quanto tempo está à espera?» e a resposta obtida é um singelo «eu não sei onde estou...» seguido de um silêncio confrangedor com o microfone parado em frente à senhora.
domingo, 6 de julho de 2014
Quase
Peguei em mim e no fim da minha semana de férias e fui comer para Lisboa. Digo comer, pois entre pães de Deus e bolas-de-Berlim da padaria portuguesa, hamburgers austríacos que davam para alimentar uma aldeia na Etiópia e croissants da pastelaria o careca, pouco mais fiz por lá.
Lisboa, um homem conquista-se pelo estômago, e nós estamos quase com as pazes feitas. Quase.
quarta-feira, 2 de julho de 2014
terça-feira, 1 de julho de 2014
Insanidades
«Então? É só isto? Não fazes mais nada? Tanta coisa com teres vontade de escrever outra vez, tanta fanfarronice com o regresso do formigueiro nos dedos e ficas-te por uma lamechice claramente empolada e embonecada de forma a tentares criar a dúvida sobre se terá de facto acontecido e assim fazer-te mais interessante e misterioso. Como se a tua vida fosse mais emocionante do que realmente é. Vá, vamos lá escrever qualquer coisa, se faz favor. ... E pára lá de escrever sobre ti e sobre a tua vida miserável, que já todos percebemos que queres o prémio para o Calimero cá do sítio. ... E não vale tentares disfarçar criando personagens com nomes estranhos. É óbvio que continua a ser sobre ti. Vamos lá então. Escreve qualquer coisa! ... A sério? Outra vez com a cena da mulher que fuma? Para quem abomina tabaco como tu, não percebo essa fixação. O Freud neste momento deve andar a dar voltas na tumba só com o que te vai nessa cabecinha. ... E não me venhas outra vez com o cliché da frustração da folha em branco! Não só já o tentaste razoavelmente uma vez, como o estás a fazer neste preciso momento ao animares a tua voz da consciência enquanto esta te dá um valente sermão. ... Espero bem que não me estejas a imaginar como um grilo de chapéu! ... Não há mesmo remédio, pois não? Eu devia era ter ido para consciência do Fernando Pessoa. Com a quantidade de "gente" por lá, no mínimo mais animado era...»
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