Todas as empresas são líderes de mercado na sua área de negócio.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
Dos padrões
Este fim-de-semana encontrei alguém que era a junção de todas elas, e foi aí que vacilei. Não propriamente pela sua existência e por de repente ter ali todas elas perante mim, mas antes por, graças a essa pessoa, ter tido de finalmente constatar que entre todas elas havia mais em comum do que poderia parecer e do que eu gostaria de admitir.
O problema dos padrões é esse mesmo. Repetem-se. E o tramado deste em concreto é que já sei que está condenado à desgraça.
sábado, 26 de janeiro de 2013
E vão quatro...
Mais um ano a que este blog resiste, bem ou mal. E como, de há uns tempos para cá, gosto sempre de fazer algo diferente ou de mudar alguma coisa nesta data, este ano muda-se a alcunha. É que «Metacrítico» há muito que já não o sou. Por isso, passo para a inicial do meu verdadeiro nome, mas como "toda a gente" faz isso ultimamente e eu tenho a mania que sou diferente (cof cof), fica antes o som da dita cuja por extenso, e passo assim até a ter o nome associado à palavra errar, que é coisa que se faz muito por aqui.
A verdade é que não me ocorreu nada de mais inteligente para o qual mudar a minha alcunha no blog... Por isso, «Erre», muito prazer!
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
A fuça conta!
Nestas coisas da procura de emprego se há coisa que me faz imensa comichão é quando numa oferta de emprego exigem o envio de uma foto com o CV. Como se não bastasse o facto de a introdução da dita cuja no CV me desformatar aquela treta toda, ainda querem analisar a minha competência para um posto através da aparência da minha fuça. Nada de grave nisso, não fosse a fuça que tenho de meter naquele CV a de alguém com sérios problemas de inferioridade no que se refere ao aspecto. E sejamos honestos, entre o meu CV e um CV igual mas com uma tipa jeitosa de sorriso Pepsodent na foto, escolhe-se obivamente o segundo. Eu cá escolhia...
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Sai mais barato
«Ministro japonês diz que idosos doentes devem “morrer rapidamente” para o bem da economia»
"Tudo pela nação, nada contra a nação", já dizia o outro. A favor do Deus Mercado não há cá moralismos que durem muito, pelo que me pergunto, para quando uma posição deste género aqui por estas bandas?
No meio disto tudo só tenho pena que uma eventual discussão sobre o direito à eutanásia possa ser iniciada, não por causa do direito de decisão consciente sobre a própria vida ou do direito à dignidade humana, mas antes por ser apenas mais barato.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Formigueiro
A manhã está fria enquanto me sento na esplanada e peço um café. Nunca gostei de café, mas há uma aparência de maturidade e confiança em quem os pede que sempre me causou inveja, pelo que decido entrar na farsa e fingir que sou um dos crescidos.
O sol alastra-se tímido pelas fachadas dos prédios da praça e eu, de chávena na mão, contemplo o ritmo do dia acreditando que finalmente faço parte da peça. A alguns metros à minha frente, numa outra mesa, uma jovem de ar delicado e inseguro bebe o seu café. Olha à volta impaciente e acaba por tirar da sua mala um cigarro, que acende, na esperança de que este lhe mate o tempo. Enquanto segura o seu cigarro e o leva aos lábios, toda ela se transforma e do escudo causado pelo fumo surge uma inesperada imponência. Deus, como para mim é sexy uma mulher que segura um cigarro nos dedos com tamanha convicção. Mas deixo essa constatação para discutir um dia com o meu terapeuta e termino o meu café açucarado.
A jovem volta a olhar impaciente à sua volta. A companhia tarda, pelo que retira agora da sua mala um moleskine preto. Termina o seu cigarro, ajeita delicadamente os seus cabelos por cima da orelha e começa a escrever alguma coisa. De sorriso decidido nos lábios, quem sabe se de ter consumido do néctar dos adultos, levanto-me e aproximo-me da sua mesa. A jovem retira os olhos do que escreve e observa-me intrigada. Imediatamente lhe respondo "fumar mata, mas um café comigo provavelmente não". Sem esperar reacção, retiro-lhe a caneta das mãos, aponto-lhe o meu contacto no moleskine e, enquanto lhe devolvo a caneta pisco-lhe o olho e acrescento "pensa nisso". Afasto-me e sigo o meu caminho.
Aconchego a gola do casaco à cara. A manhã está fria. Fria de mais para continuar a passeá-la sozinho.
sábado, 19 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Fartei-me
A minha mãe está viciada no programa televisivo denominado "Casa dos Segredos", de tal maneira que faz um escândalo se lhe mudo a televisão de canal quando aquilo está a dar.
Há pouco comentou que tinha de ir ver, que devia estar para começar. Sem fazer qualquer comentário saí da sala, fui até ao meu quarto, peguei na minha cópia do 1984 e passei-lho para as mãos. «Lê isto. Até ao fim. E depois falamos sobre a vida, pode ser?»
Acho que posso ter exagerado um bocadinho.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
«Tudo isto é triste, tudo isto é fado»
Olho a lista de empresas enquanto risco a quarta das candidaturas espontâneas já enviadas. A quase totalidade são repetentes. Nenhuma delas me respondeu da primeira vez. É normal que não o façam. Raramente o fazem. Como se não bastasse, algumas encontram-se a despedir pessoas em massa. Volto a olhar para a lista. Tudo me parece inútil. Pouso a caneta.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Admirável Kanguru novo
Mudei há pouco para o 4G e mesmo tendo o sinal fraco consigo ver um video no youtube sem ter de esperar "o dobro" do seu tempo para que carregue.
Estou emocionado...
sábado, 5 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
"Não és tu, sou eu"
Quando fico pelo caminho no recrutamento para um local de trabalho onde gostaria muito de trabalhar, e essa empresa me comunica isso por sms ou por e-mail, por mais simpáticos que sejam na mensagem, fico sempre com um amargo de boca característico. Faz lembrar a sensação de estar a levar uma valente tampa de uma mulher bonita com sérios problemas de confrontação.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Procrastinador Mor me proclamo. Nada de novo, portanto
O problema de se estar de novo desempregado mas com "trabalho de casa" ainda para terminar é que nestas alturas aparecem sempre outras coisas muito mais interessantes e mais prementes para se fazer, como por exemplo, olhar para o tecto durante horas enquanto coço a barba.
Ah, primeiro post do ano! Viva. Bom ano e coisas dessas.
...
Ninguém acredita mesmo nisto do "bom ano" actualmente neste país, pois não?
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