segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um quarto de século

Quem me conhece sabe que eu não gosto muito de celebrar o meu aniversário.
E não gosto porque, por um lado, não gosto de marcos que nos recordem que o tempo passa sem nos perguntar se nos apetece ou se estamos prontos. E para alguém que é um procrastinador nato como eu face à vida, isto de agora ter de corresponder a determinada faixa etária antes de considerar que vivi o que tinha a viver, é chato.

Por outro lado, sofro do trauma que a maioria das crianças que nasceram em Dezembro sofrem, ou seja, fazer anos na época natalícia. Chega-se a esta altura e já sei o que vou ouvir de quase toda a gente: "ah, isto é prenda de anos E de Natal!". E sendo que estou num país do ocidente consumista, ouvir algo deste género traumatiza qualquer um para o resto da vida. Não é bonito e não se faz.

E eis-nos chegados aos 25 anos. Como se não bastasse tudo o resto, este será o ano em que certamente irei ouvir de forma ainda mais incessante coisas como "então, já arranjaste trabalho, meu malandro? ... Um em que te paguem como às pessoas a sério!" ou "Então, não achas que já era altura de casares? Os teus primos já assentaram todos..." ou em alternativa "E namorada, quando é que arranjas? Nunca mais vimos nenhuma... deves ser mas é maricas!"

Mal posso esperar...

2 comentários:

Bolacha disse...

Oh, que inutilmente engraçado: fazes anos dois dias depois de mim!

Muitos parabéns :)

Erre disse...

Olha, pois é! :P (sou mesmo despistado, não tinha ainda reparado...)

Agradecido, e já agora, muitos parabéns para ti também... ainda que uns dias atrasado. ;)