sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Et tu, Google?!

Alguém veio parar hoje a este blog através da pesquisa por «entao ja arranjaste trabalho?»

(contextualização aqui)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

«Paranoia, paranoia, everybody's coming to get me!»

O Sr. Chavez, como quem não quer a coisa, ocorre-lhe que os Estados Unidos poderão estar a provocar cancro nos Presidentes da América do Sul (ver aqui) e eu, ao ler isto, a primeira coisa que me vem à cabeça é a música que se segue, vá-se lá saber porquê. 



Mas obrigado Sr. Chavez, pois com isto, a música do post anterior foi finalmente retirada do meu pensamento. A minha sanidade mental agradece... E daí, talvez não.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

D, a culpa é tua!




«Atira-me água benta! la la la»

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

New brain needed

Digam o que disserem, a consequência negativa da época natalícia não é a ingestão excessiva de comida boa e doces ricos em açúcar, nem a febre consumista por comprar presentes. O grande problema desta festividade é ter uma sala de jantar atulhada de gente a querer ver a Casa dos Segredos durante os jantares da véspera e do dia de Natal. Isto sem falar da minha cara de escandalizado quando oiço a minha madrinha dizer que quer ver a "Fanny", mas afinal referia-se a uma pessoa ... A sério? Há mesmo uma tipa ali que se chama "Fanny"?! (ver definição aqui)
Mas deixando de lado o facto curioso de termos uma alminha que tem como alcunha aquela zona do corpo feminino, no meio disto tudo há que reconhecer que o George Constanza é que tinha razão.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Está a chegar...




Por isso, Feliz Natal e coisas do género!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Modernices

Começo a achar que a minha mãe é uma criadora de tendências incompreendida e que com a chegada eminente da menopausa a coisa está a agravar-se. A ideia deste ano foi dizer a algumas pessoas para virem cá a casa comer bolo de aniversário, mas convidá-las especificamente para o único momento em que o aniversariante não estaria em casa e em que ela sabia que o aniversariante não poderia estar presente.
A minha mãe é uma revolucionária, é o que é!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

É bom saber...



E pronto, aqui temos a estratégia e a única solução deste governo para resolver os problemas dos portugueses: "fujam enquanto podem!" Depois não digam que eles não nos avisaram.

Um quarto de século

Quem me conhece sabe que eu não gosto muito de celebrar o meu aniversário.
E não gosto porque, por um lado, não gosto de marcos que nos recordem que o tempo passa sem nos perguntar se nos apetece ou se estamos prontos. E para alguém que é um procrastinador nato como eu face à vida, isto de agora ter de corresponder a determinada faixa etária antes de considerar que vivi o que tinha a viver, é chato.

Por outro lado, sofro do trauma que a maioria das crianças que nasceram em Dezembro sofrem, ou seja, fazer anos na época natalícia. Chega-se a esta altura e já sei o que vou ouvir de quase toda a gente: "ah, isto é prenda de anos E de Natal!". E sendo que estou num país do ocidente consumista, ouvir algo deste género traumatiza qualquer um para o resto da vida. Não é bonito e não se faz.

E eis-nos chegados aos 25 anos. Como se não bastasse tudo o resto, este será o ano em que certamente irei ouvir de forma ainda mais incessante coisas como "então, já arranjaste trabalho, meu malandro? ... Um em que te paguem como às pessoas a sério!" ou "Então, não achas que já era altura de casares? Os teus primos já assentaram todos..." ou em alternativa "E namorada, quando é que arranjas? Nunca mais vimos nenhuma... deves ser mas é maricas!"

Mal posso esperar...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Da(s) morte(s)... e da vida


“The only position that leaves me with no cognitive dissonance is atheism. It is not a creed. Death is certain, replacing both the siren-song of Paradise and the dread of Hell. Life on this earth, with all its mystery and beauty and pain, is then to be lived far more intensely: we stumble and get up, we are sad, confident, insecure, feel loneliness and joy and love. There is nothing more; but I want nothing more.”

~ Christopher Hitchens, in The Portable Atheist 



Porque hoje quiseram as coincidências de mau gosto que não fosse só ele a partir, olhemos então para a vida, que nunca é longa o suficiente, e preocupemo-nos em vivê-la ao máximo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Facebook, tu mimas-me!

E tens-me, quem sabe, em muito maior consideração do aquilo que devias... 

A única notícia que tinha destacada há pouco nos feeds da página pessoal que tenho nesse site era esta:

Portugueses entre os mais activos e espontâneos sexualmente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Com suores frios

É que acabei de me consciencializar sobre quanto é que já gastei e tenho ainda de gastar para que a minha Ordem me deixe trabalhar um dia destes. Só falta cobrarem-me o facto de existir e estar vivo. Vou só ali dar um tiro de misericórdia à minha conta bancária e já volto...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Tesourinhos deprimentes*

Enquanto procurava por espaço num caderno usado, para o voltar a usar nos apontamentos do novo estágio, deparei-me com o seguinte "texto", da minha miserável autoria, e que me fez soltar um sorriso embaraçado:

«Quero arder no calor dos teus olhos. Mergulhar nas profundezas dos seus abismos e beber de tudo aquilo que já viveram. Quero consumir-me na paixão desse olhar assassino capaz de dizimar o solitário império em mim edificado e apaziguar de vez a penosa inquietude desta triste existência.»


Mais embaraçoso ainda foi constatar que, tendo em conta o caderno em causa, esta pérola muito pouco brilhante terá sido regurgitada, em circunstâncias incertas, algures entre finais de 2008 e o ano de 2010, logo há relativamente pouco tempo. E, como se não bastasse, já não faço a mínima sobre a que beldade feminina pertenciam os olhos em causa e que tanto furor me causaram na altura.

De resto pouco mudou. Aparentemente continuo à procura de alguém que me consuma de tal forma que me faça desaparecer da face do planeta; qualquer olhar bonito e matador me "desperta a atenção"; e o estilo de "escrita" continua a deixar muito a desejar.






*(Ou, como fazê-las fugir a sete pés)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Quero!



Parte do dinheirinho do Natal deste ano (receberes dinheiro este ano... vai sonhando, vai...) já está destinado para isto. Assunto encerrado.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O meu "Criseómetro"

É bastante simples. Os meus pais - nascidos numa altura em que matarem-se a trabalhar desde os 10 anos era a única solução para uma família de classe baixa ter o que comer diariamente - colocaram sempre à frente de tudo a necessidade de ter um emprego, até mesmo dos direitos a que tiveram acesso depois da revolução. Direitos esses que foram vendo lenta e gradualmente reduzidos ao longo dos últimos anos na esperança de que isso ajudasse a melhorar um futuro já de si incerto. Primeiro foram as festas de Natal, depois as regalias e incentivos, e houve até uma redução no salário do meu pai "para se poder manter a empresa a funcionar". Para além disso, nunca os vi contestarem nada, algo que foi sempre encarado por mim como uma dedicação rara às suas empresas e uma confiança quase cega nos seus patrões, situação que acima de tudo nunca compreendi. Sempre o interpretei como uma resignação assustadora, principalmente por parte da minha mãe, pessoa que não me lembro de alguma vez não ter feito horas extra de pagamento duvidoso e de não ter férias ou salários em atraso.
Por isso mesmo, quando o meu pai decide aderir a uma greve, sei que é motivo para ficar seriamente preocupado e que não vem aí nada de bom. Se for a minha mãe a fazê-lo, é motivo para entrar em pânico e preparar-me para o Apocalipse. Também sei que agora este meu texto iria ter um maior e mais interessante efeito trágico-cómico se dissesse que hoje os dois tinham decidido aderir à greve geral. Mas não é assim. O meu pai está em greve. A minha mãe saiu para mais um dia de trabalho.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

OOOPS!




«Power Balance arrisca falência com novo pedido de indemnização»

sábado, 19 de novembro de 2011

Sobre os universitários

Como já andei noutras zonas deste mundo que é a Internet a tentar discutir de forma séria a tendência perigosa de alguns jornalistas portugueses para fazer comédia no lugar de informação (e aqui estou a ser simpático) quando se lembram de montar reportagens que são tudo menos dignas dessa designação (ler e ver aqui), neste espaço fico-me apenas por um assinar por baixo ao comentário do Bruno Nogueira sobre o assunto e que pode ser ouvido AQUI.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Novidades... do passado!

Músicas inéditas dos Ornatos Violeta "saem do armário" (ler aqui). Fica um cheirinho.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

... mas só saiu isto

Apetecia-me escrever sobre como ontem um bife na pedra, aparentemente banal para toda a gente, menos para mim que nunca tinha visto tal prato ser servido antes em sítio algum, me deixou fascinado. Apetecia-me explicar como algo tão simples e insignificante me alegrou o dia, para além da barriga, e me reavivou memórias de tempos em que o mundo me era novo e estava ali, por desvendar, à minha espera. Apetecia-me mesmo frisar como é sempre nestas pequenas coisas, nestes detalhes, que acabo por conseguir encontrar significado e valor para este complexo e difícil universo e que então lá se me escapa por entre os lábios um sorriso genuíno e despreocupado. Apetecia-me mesmo, mesmo, mas...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sr. Dicionário

«Laico
(latim laicus, -a, -um, comum, ordinário)
adj. s. m.
1. Que ou quem não pertence ao clero ou não fez votos religiosos. = LEIGO, SECULAR ≠ ECLESIÁSTICO, RELIGIOSO
adj.
2. Que não sofre influência ou controlo por parte da igreja (ex.: estado laico).» (retirado daqui)



Apesar de achar os cortes de feriados uma idiotice que não vai resolver problema económico nenhum, ao ver a recente notícia sobre as "negociações" dos mesmos com a Igreja Católica (ver aqui) fui assolado por uma vontade incontrolável de rever a definição da palavra laico, que curiosamente se encontra constitucionalmente anexada à qualidade do nosso Estado Português...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A pergunta que se impõe - Reloaded!

Já era mais do que tempo para voltar a este assunto crucial para o funcionamento da nossa sociedade. Há uns tempos atrás abordei a questão de quem seria a dona e senhora do Natal deste ano (ver aqui), se a Leopoldina, se a Popota. E parece que a resposta a esta minha dúvida existencial é esta:




Pois é, parece que a Popota veio para ficar. E não é que o raio do bicho ainda se vai vangloriar para a música, dizendo "é a Popota e está no Continente!", que é como quem diz "embrulha, passarola amarela, que isto agora é tudo meu!", tudo isto enquanto dá ao rabo como se não houvesse amanhã.
E o que raio aconteceu à Leopoldina? Apanhou gripe das aves e morreu? Migrou para sul? Foi servida com molhinho de tomate e batatas ao jantar para o Belmiro de Azevedo? Ou a cabeça rejeitou o corpo da Lara Croft que lhe foi enxertado a martelo e o animal deu o seu último pio implorando por uma morte rápida e indolor? O povo exige saber!

Enfim, de qualquer das formas, será caso para dizer adeus Mundo Encantado dos Brinquedos e olá cover da cover da lambada com hipopótamas coloridas e oferecidas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Fuck my life...

Bastou-me ter conseguido finalmente um estágio para a minha Ordem, cuja remuneração vai estar dependente do sucesso do projecto que é suposto desenvolver nesse estágio - projecto esse bastante aliciante mas que me obriga a sair totalmente da minha zona de conforto e controlo - para começar a duvidar das minhas capacidades e por causa disso não conseguir pensar com clareza o rascunho desse projecto que tenho de entregar na próxima terça-feira, o que por sua vez me está a provocar um verdadeiro ataque de pânico neste exacto momento. Nunca tinha tido um. Não é bonito.

Assim não vou lá...

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Madness takes its toll



Se virem por aí um maluco a abanar os braços no ar enquanto balbucia esta música, provavelmente sou eu.



Feliz Halloween atrasado!


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Frase do dia



«O frio transforma-me em betinho...»

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Frases que arrepiam*



"Só vamos sair desta situação empobrecendo"

~ Pedro Passos Coelho, Primeiro Ministro Português  (ler aqui)





* Pelas piores razões possíveis...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Decisions, decisions...

Por mais que as tome, nunca nenhuma me parece a correcta. Nem as suas alternativas. E para aqui ando, meio dormente, meio inquieto, sem saber se a vida é deveras complicada ou se simplesmente me boicoto de forma inconsciente.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Why don't you love me?!

«Agradecemos a disponibilidade manifestada ao longo do processo de selecção em que esteve envolvido(a), bem como o interesse demonstrado em integrar a nossa empresa. Vimos a informar que não foi seleccionado(a), contudo permanece na nossa Base de Dados.

Cumprimentos,
SONAE CENTER II /DRH»

Nem para vendedor da nova Worten de Évora sirvo... Começo a achar que este mercado de trabalho não gosta de mim.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

«Está tudo grosso!»

Ontem ouvia-se que o IVA dos bens essenciais não subia, e hoje ouvi nas notícias que o IVA da água engarrafada e das conservas vai subir, enquanto no do vinho não se mexe. Nesta lógica de vinho como bem essencial, não sei se porque faz bem ao coração ou se porque é melhor beber para esquecer até 2013, lembrei-me do seguinte video que assenta que nem uma luva nos tempos que correm:



«Isto é que vai uma crise!»

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Temos pena, ponham manteiga!"

Estive a assistir ao discurso do Primeiro-Ministro há pouco (pode ler-se aqui) e não posso deixar de achar interessante e curiosa esta obsessão com a sodomização à bruta dos mesmos de sempre como a única solução para a salvação nacional. Quando foram as eleições, para este senhor tudo isto que ele agora anuncia era desnecessário, de tal forma que correu de lá com o outro palhaço acusando-o de querer fazer o que diz que é obrigado a fazer agora. Eu acredito que o senhor possa ter sido apanhado de surpresa, mas não há mesmo outras alternativas? Não há nada que compense estas medidas? De certeza? É que eu já vi este filme antes. Chama-se Grécia. Parece que tem um fim muito pouco simpático.

Eu espero sinceramente estar enganado e isto nos salve, mas quer-me parecer que daqui por uns meses este senhor vai voltar a falar ao país para dizer que ainda não foi desta e que o buraco é (ou está) mais fundo ainda. E se a resposta vai ser sempre, "afinal não chega, temos de cortar mais um bocadinho nos vossos salários e pensões, aumentar mais uns impostos e têm de trabalhar mais umas horinhas por dia à borla", e não se apontarem estratégias de desenvolvimento económico, vai chegar um dia em que se calhar o país desaparece do mapa. Pode ser que assim se resolva o problema.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Go Ninja, Go Ninja GO!

Giro, giro, é alguém dizer-nos que, sem saber porquê, se lembrou de nós ao ouvir a música seguinte e nós o encararmos como um elogio.




Não soube porque foi. Se foi porque secretamente, muito secretamente, gostaria de saber dançar assim ou de ter um penteado daqueles que pudesse servir como boné, mas quero acreditar que foi por as tartarugas ninja serem os meus mutantes preferidos durante a minha infância, de tal forma que consumia tudo sobre elas: bd's, cromos, desenhos animados, filmes e brinquedos.

sábado, 8 de outubro de 2011

«Aw...Man!»*

Parece que na noite do passado dia 5 de Outubro caiu na zona de Borba um meteorito, tendo sido o mesmo  claramente avistado em zonas tão distantes como Lisboa ou Leiria (ver notícias aqui e aqui). Logo poderia muito bem ter sido visto daqui de Évora também... Mas para variar, no que se refere a situações deste género, mais uma vez não vi nada, nem dei por nada. É que eu sou daqueles, que mesmo quando há uma "chuva de estrelas" prevista, fico de nariz no ar a noite inteira e não vejo nem uma enquanto toda a gente à minha volta aponta animada para o céu.
E desta vez, aparentemente, houve direito a uma bola de fogo enorme no céu e a um forte estrondo de impacto e tudo... «Aw...Man!» indeed.





* Referência do título aqui.

sábado, 1 de outubro de 2011

«E então pode ser que adormeça»



Prana... não desgostei.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Sísifo

É como quem me sinto quando tenho de limpar o pó.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

«When this baby hits 88mph you're gonna see some serious shit»

É exactamente o que vou dizer quando se começar a poder viajar no tempo (ver notícia).

E porque tem tudo a ver com o assunto, e também porque fiquei a saber pelo T que a banda em questão acabou (aproveito também e finjo que tenho algum gosto musical), aqui fica:

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

«Porque sou bonito, rico e um grande futebolista»

Afinal, para ser feliz já não quero o dinheiro que o Cristiano Ronaldo ganha. Um ego inchado como o dele bastava-me para fazer uma diferença desgraçada nesta vida (ver notícia).

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Strike 3 You're Out

Definitivamente não era assim que planeava começar a semana. Entre idas a médicos, confirmações desagradáveis e recusas de candidaturas de emprego, sinto-me como um jogador de baseball que não acerta uma.



Felizmente a medicação receitada pela médica para os próximos dias é suposto ir-me deixar entorpecido o suficiente to don't give a shit.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Back on track

De volta. Com um recente ódio de estimação por melgas e mosquitos. Mas sem dúvida, com as energias renovadas para encarar a fase da procura de emprego com um novo vigor. E quem sabe, vigor suficiente para também ir deitando para aqui alguma coisa minimamente aceitável. Não prometo nada.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vou só ali e já venho...

É que dizer que vou de férias quando não tenho feito "nada desta vida" tem-me estado a fazer confusão. Seja como for:



Até para a semana!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O cerne da questão

Tem sido abundantemente falada nos media ultimamente a saída inesperada de Ricardo Carvalho da selecção (ver notícia). Muita gente tem opinado, ora chamando o senhor de mimado e pretensioso, ora dizendo que fez muito bem. Mas isso a mim não me interessa nada.
Aquilo que acho que merece destaque desta história toda é: o Paulo Bento é alentejano? É que até agora, nunca tinha ouvido ninguém dizer «manhên» - para além dos meus avós e de todos os alentejanos da sua geração - para se referir à primeira parte do dia. Ora oiçam lá:




Não me interpretem mal, eu, enquanto orgulhoso alentejano, tenho muita pena de não dizer «manhên», mesmo ainda tendo em mim expressões como "o telefone está empedido" ou "aventa-me lá isso".







- EDITADO -

Depois de uma acesa discussão com uma amiga minha sobre fonética, mais especificamente a fonética do sotaque alentejano, tenho de lhe dar o braço a torcer: não é «manhein», é «manhên». Detalhe corrigido!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

My empire of dirt





E depois ainda eu me admiro que, logo a seguir aos bolos, as pessoas que vêm ter a este blog pelas pesquisas do google o façam através da procura por «personagens deprimidos».

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bolos parvos

Parece que alguém veio ter a este blog através da expressão «bolos parvos». E se por um lado se percebe o motivo deste acontecimento, visto eu gostar de bolos e ser assumidamente parvo, por outro, bolos parvos "é uma cena que a mim não me assiste".
É que cá por casa, e tendo por base o conhecimento milenar e apurado da minha tia-avó, um «bolo parvo» é um bolo que tem açúcar a menos e que, como tal, não ficou doce o suficiente para o nosso exigente palato.
Por isso, bolinhos sim, mas docinhos, se fazem favor.

I can't get NA

Por causa do meu post anterior a minha caríssima amiga S. deu-me a conhecer esta pérola revolucionária do fado:


Palavras para quê? Quem canta assim não é gago!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

And now for something completely different

Para descontrair, e num rasgo de completa parvoíce da minha parte, deixo-vos com esta mítica versão portuguesa com "sotaque brasileiro" em que "Hey Jude" meets "Lucy in the sky with diamonds" e têm um choque frontal com o "Vira".

Senhoras e senhores, Roberto Leal:







Ora digam lá que eu não vos mostro coisas de uma beleza profunda!

sábado, 20 de agosto de 2011

O Vazio

Noélia chega à sua modesta casa despida de luz e de gente após mais um cansativo dia de trabalho. E como é costume chega faminta, pensa ela dirigindo-se apressada para as caixas de gelado no velho congelador. Há vários dias, meses ou anos, já a memória não lhe sabe dizer, que sempre que entra naquela modesta casa despida de gente e de luz, sente um vazio no fundo do estômago. E então come. E come, e come, come Noélia sem parar, mas nunca, por mais que coma, se consegue saciar. Pobre Noélia, de gelado lambuzada e lágrimas a escorrer, que por entre as colheradas vãs não vê ou não quer ver que o vazio que sente no bucho, é no fundo da sua alma que realmente está.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

«You know you'll end up like the rest»

Porque há dias em que só apetece atirar com a toalha ao chão...


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Eu e as minhas associações maradas...

Só mesmo eu, ao assistir às imagens dos tumultos em Londres (ver algumas aqui), para me ir logo lembrar da seguinte cena de um dos melhores filmes do Batman:

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

It's a hint!

Aqueles momentos encorajadores em que até um dos sites de emprego em que estamos inscritos insistentemente nos sugere que mais vale mudarmos de ramo:

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meme Literário - Ou como perder o rótulo de Nerd em três tempos

O T. desafiou-me para isto, e eu até acho piada a estas coisas e pode ser que reanime o estado vegetativo em que este blog se encontra, mesmo que demonstre que a minha cultura literária é uma bosta.


1 - Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?

Sou capaz de devorar livros se os tiver à minha frente, mas sofro do terrível defeito de não conseguir voltar a lê-los. Já o tentei antes, sem sucesso. Mas tudo é possível...

2 - Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?

É um crime afirmar isto, mas sim. Nunca consegui ler até ao fim "O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel" de Tolkien, mas estive bastante perto... Ainda lá tenho o separador e tudo... Mas eu sei, não se admite!

3 - Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?

Correndo o risco de deixar de parte muitos autores que o mereceriam sem sombra de dúvida, vou dizer "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry. Aprende-se mais com aquele pequeno livro do que com todos os pseudo-intelectuais livros de auto-ajuda que por aí abundam.

4 - Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?

Vou mencionar autores e não livros. Gostaria de ter lido muito mais de Eça de Queirós e de José Saramago do que aquilo que li, que foi muito pouco e mais uma vez, não se admite...

5- Que livro leste cuja 'cena final' jamais conseguiste esquecer?

Sem dúvida a cena final do "Admirável Mundo Novo" do Aldous Huxley.

6- Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?

Infelizmente fui sempre muito pouco estimulado para ler pelos meus ricos paizinhos. Não o fizeram por mal, mas os estragos (como a minha preguiça para procurar livros de forma voluntária) estão feitos. Mas mesmo assim ainda lia pontualmente os típicos livros da "Uma Aventura" e lia também algumas BD's (não me venham com coisas, são livros também e estupidamente subvalorizados).

7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?

Vou cometer mais um crime e vou ter muita gente a odiar-me por causa disto, mas tenho de dizer a "Aparição" do Vergílio Ferreira. Eu juro que tentei com todas as minhas forças, ainda para mais passando-se a trama da história na minha cidade natal e sendo eu um simpatizante moderado do existencialismo, mas não consigo gostar do livro. Existencialismo a mais para os meus fracos neurónios, talvez...

8. Indica alguns dos teus livros preferidos.

Admirável Mundo Novo, 1984, Mensagem, Os Filhos da Droga, O Mundo Encantado do Sono (livro técnico mas de muito agradável leitura), As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Alice do Outro Lado do Espelho, O Principezinho, todos os contos da Sophia de Mello Breyner, a saga Harry Potter (vá lá, os livros até não são maus...) e ao nível da BD, Watchmen, Kick-Ass (leiam a BD e nunca vejam o filme) e Scott Pilgrim, para nomear alguns.

9. Que livro estás a ler neste momento?

Vergonhosamente admito que não estou a ler nenhum por agora... Mas aceitam-se sugestões!

10. Indica dez amigos para o Meme Literário:

Todos os que oficial e oficiosamente por aqui passam, que não tenham já sido indicados por outros ou feito isto e que, acima de tudo, lhes apeteça.

sábado, 16 de julho de 2011

«A sorte a mim já não me chama»


«Resta-me só um triste fado»


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Da Natureza

Ah, a Natureza! Os pássaros cantam alegremente por entre as folhas verdejantes das árvores que ondulam ao sabor de um ameno vento de Verão. Os grilos manifestam-se impacientemente sob o infinito céu estrelado ausente de nuvens... É inquestionável a beleza da Natureza. Pelo menos, até ao dia em que Ela nos entra pela porta adentro e nos invade abruptamente a casa.
Sabemos que a nossa casa está velha quando, em todas as épocas quentes, assistimos a formigas percorrerem atarefadas as paredes e instalarem-se na cozinha e no lavatório da casa de banho; quando gafanhotos, besouros, abelhas e osgas entram impávidos pelas janelas e fazem pequenos descansos nas camas dos nossos quartos. Mas apesar de tudo isso, só sabemos mesmo que a nossa casa é um caso perdido quando, enquanto nos dirigimos para um revigorante primeiro duche da manhã, nos deparamos com o chuveiro já ocupado por uma simpática e gorda barata castanha do tamanho de um polegar.
Sim, a Natureza é muito bonita e enternecedora. Mas só da porta de casa para fora.


P.S. - Há que reconhecer a fama de resistência das baratas. Somente um ser vivo que após ser esmagado constantemente por um objecto comparativamente gigantesco e ainda assim se consegue mexer poderá sobreviver a um Apocalipse nuclear.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

«Condenado a ser Filho quando o teu sonho maior era ser Pai»




Fui vê-los no passado domingo à Queima de Évora, e foi mesmo muito, muito, muito bom. E a gentil companhia foi também ela indispensável à agradável experiência.

Isto tudo para dizer que, apesar desta minha mais recente fase deprimente - em que me tenho sentido um completo inútil com a mesma relevância de uma bola de cotão - ainda há pequenos e singelos momentos que valem ouro.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Inevitabilidades

É nas pequenas coisas que te apercebes que a fonte secou. Nas rotinas vazias, na contemplação que já não te inspira, e nessa página em branco que te atormenta há anos e à qual, iludido, insistes em voltar constantemente.
É, a fonte secou e não há nada que possas, ou saibas, fazer.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A recuperar

Desde que descobri a palavra santorum e aquilo que ela significa, nunca mais consegui voltar a ser o mesmo. A pouca inocência que me restava, foi-se de vez.

domingo, 22 de maio de 2011

«Things ain't like they used to be»




«And it's about time you see»

Não resisto

Eu sei que tinha prometido não voltar a falar de política por aqui, mas há um feito extraordinário que tenho de sublinhar. A campanha eleitoral para as próximas legislativas só começou oficialmente às 0 horas de hoje e eu já me sinto assim:



Os meus parabéns, é um feito inédito! ... Pelo menos para mim.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

The end of days!

Então o Mundo vai acabar amanhã? (ver aqui) Epá, que chatice, não me dá mesmo jeito nenhum...

Alguém que peça lá ao Barbas, por favor, que volte a adiar isso como em todas as "outras vezes" (ver aqui).

quarta-feira, 18 de maio de 2011

«O seu correspondente não se encontra disponível»

... «A sua chamada ficará em lista de espera a aguardar atendimento.»

Ad eternum!

terça-feira, 17 de maio de 2011

"Vender a alma ao Demónio"?

Eu diria que depende de quanto ela possa custar.

Mais pensamentos despropositados (diz que é o 4)

Sobre este post de há uns dias:

Poderemos dizer que quem tem anedonia estará "anedónico"? Palavra que se parece demasiado com anedótico... hmm ... É isso. A ser, sou um "anedónico" anedótico.



E assim se constata que o meu humor seco está a atingir níveis assustadoramente próximos dos de ameaça nuclear.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A luta continua!

Parece que os Homens da Luta não passaram à final da Eurovisão no próximo sábado, deixando-me sem razões para continuar a ver a "competição" deste ano. E eu tenho andado tão desinspirado ultimamente que no lugar de fazer algum tipo de comentário elaborado sobre o assunto, vou antes encaminhar para este post do blog não compreendo as mulheres, visto que concordo inteiramente com o conteúdo e não o diria (ou escreveria) melhor.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Anedonia

Se ao menos o seu significado pudesse ter metade da musicalidade contida nesse singelo conjunto fonético, talvez o Mundo te pudesse parecer um pouco melhor do que é. Mas não... É tudo apenas seco, gasto, sensaborão.

sábado, 7 de maio de 2011

Mesmo, mesmo bem

A conclusão do dia de hoje foi:
E a de segunda-feira será certamente esta:


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Isto anda mesmo a correr bem

Enquanto limpava efusivamente as lentes dos meus velhos óculos, essas malditas lentes anti-reflexo cuja sujidade supostamente é mais difícil de limpar, fiquei com metade dos ditos numa das mãos e metade na outra.
Sempre achei piada a monóculos. Agora tenho dois.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Coisas que acontecem

Hoje trocou-se a noz moscada pela canela e tivemos, por isso, para o almoço um puré de batata com sabor exótico, acompanhado pela frase "Bem, pelo menos desta vez não foi pimenta vermelha".

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Monstros reloaded

Está feito. O Grande Monstro que atormentava o mundo ocidental e "civilizado" está morto (ver aqui). Paranóias e teorias da conspiração à parte, o que é certo é que o despacharam sem demoras, sem julgamentos e «justiça foi feita». Pelas próprias mãos, atrevo-me a acrescentar. No entanto, há que reconhecer a eficácia e o oportunismo da América na decapitação da besta, algo que aparenta contrastar em muito com a América de há poucos anos atrás. Menos um monstro por aí. O mundo festeja.

Mas... e agora? Recuperaram-se os milhares de pessoas que morreram por ordem deste animal? Acabou a ameaça? Acabou o terrorismo? Acabou a Al-Qaeda? Acabaram as guerras começadas por causa dele? Estamos em paz? ... É que a mim parece-me que está tudo na mesma. Os monstros não desapareceram, e eu continuo a assustar-me mais com aqueles que não conseguimos reconhecer em nós mesmos. Mas disso já eu falei há algum tempo atrás, aqui.

domingo, 1 de maio de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

É que era já aqui e agora


Amor Electro - Rosa Sangue


Acho que já o disse várias vezes, não sei se aqui no blog, se noutro lado qualquer, mas volto a dizê-lo. Eu era rapaz para casar (e não só!) com esta moça só por causa da sua voz. Mesmo preferindo as covers dos tempos dos Donna Maria, e mesmo só gostando de duas ou três músicas deste primeiro disco desta nova banda.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Milagres

Quem haveria de dizer que nesse coração profano de ateu inflamado reside ainda a chama ingénua da esperança no milagre, divino e mágico, em que as coisas aconteceriam por obra e graça de alguém que saberá melhor que tu aquilo que te convém. Resquícios de um dogma com que durante anos te violaram a existência, em que nada do que alcanças é teu e só teu, mas antes uma dádiva da Sua grande misericórdia e sabedoria. E é tão mais simples desculpares-te assim, encerrado nesse quarto vazio enquanto o mundo lá fora continua a rodar e tu anseias que parte dele te caia no colo. Assim. Como que por milagre.

sábado, 23 de abril de 2011

Happy Zombie Jesus Day!

Autoria: Kris Wilson



São os votos deste herege que come carne na sexta-feira santa.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

«Your name isn't Rio but I don't care for sand»






9 77 555 2 (esta é para ti, T)

terça-feira, 19 de abril de 2011

sábado, 16 de abril de 2011

«E aí, não há sequer um par pra dividir»





She's gone. I'm an idiot. E este é o momento lamechas do dia.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O "pôs-se"

Aparentemente tenho muita gente do Brasil a vir ter a esta "humilde casa" através da pesquisa no Google da palavra «pôs-se». Confesso que estou um pouco desapontado, pois há muito que ninguém aqui vem ter procurando por "cozinhar bem quecas" ou por "sexo com velhos". E isso tem muito mais piada.
Mas como esta nova tendência parece que veio para ficar, e como tenho alguma (não muita) pena de quem vem aqui ter não ficar completamente esclarecido, vou fazer render o meu peixe e fazer um pouco de serviço público com este blog (não sei por que raio ando armado em RTP ultimamente).


Pôs-se

3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo pôr.

O verbo pôr, por sua vez, vem do latim pono, ponere (esta parte é dedicada a ti, D.) e significa deixar ficar algo num local ou levar algo até lá; colocar, dispor; depositar; ou também pode significar dar início a determinada acção, como por exemplo fugir, que foi o que vos trouxe até este blog (ver aqui).
Mais significados possíveis para o verbo pôr podem ser encontrados no dicionário online da Priberam, que o verbo tem ali ao todo 45 significados e não me apetece transcrever mais.

Mas se mesmo assim, ainda não tenha ficado claro o significado de pôr, deixo também aqui uma aplicação na prática do verbo em questão. É só seguirem este link.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Da beleza*

Há alguns anos atrás, numa conversa com uma mulher que não me lembro quem era, comentei com ela que apenas as senhoras de idade avançada me diziam, e faziam-no com alguma regularidade, que eu era «um rapaz bonito e jeitoso», e que perante isso não sabia, afinal, se teria nascido na época errada ou se essas senhoras estariam apenas a ser gentis e cordiais para com a minha pessoa.
Essa mulher, que não me lembro quem era, respondeu-me então com grande prontidão que o problema não era esse, mas sim que as senhoras de idade avançada, dado precisamente o estatuto que essa idade lhes confere, não têm problema nenhum em dizer exactamente aquilo que pensam, e que as jovens da minha idade, pensariam exactamente o mesmo só que se sentiriam inibidas de o comentar abertamente.
A tal resposta dessa mulher que não me lembro quem era sorri timidamente e agradeci-lhe a cordialidade e a gentileza.



(*ou da auto-estima)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Não conhecia...




Dazkarieh. Consta que têm feito muito sucesso por vários países, entre eles a Alemanha. Eu cá ainda não consegui perceber se gosto ou não.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O meu avô tira-me anos de vida


«Isto agora, se o Sócrates não ganhar as eleições, ele faz uma guerra e matam-se uns aos outros, vais ver! Uma guerra como as daqueles estrangeiros que aparecem agora na televisão. Aliás, só não há guerra, porque o Presidente da República é de outro partido! Se fosse o Sampaio era uma desgraça! Era guerra na certa! ... O Salazar é que devia voltar para cá e acabar com os partidos, que isto agora é só partidos, só partidos, não há inteiros...»

~ Avô do Metacrítico. 80 anos. "Comuna" desde que pode votar (se bem que depois
disto tenho dúvidas). E provavelmente com a sua senilidade em causa



Bati tanto, metaforicamente falando, com a minha cabeça na parede durante este jantar, e senti-me tanto como o Padre António Vieira ("ou é o sal que não salga..."), que acho que vou desistir de falar, e escrever, sobre política (já são posts seguidos a mais relacionados com isso, para o meu gosto).

Se voltar a "cair em tentação", batam-me por favor!

Aparentemente ser apartidário tem significado diferente em alguns dicionários


Se há coisa que me chateia mesmo é ser politicamente sodomizado à bruta (ver aqui e aqui). Ao menos fico esclarecido, movimentos cívicos neste país que possam retirar a dependência excessiva que o estado tem dos partidos são utopia e, aparentemente, um bom atalho para entrar directamente no topo do viciado sistema político.

Como se costuma dizer, "a cair e a aprender..."

Como pastilha colada à sola do sapato...





Obrigado S, a sério, obrigadinho...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

«Não há força que retorça o FMI»

28 anos depois, o fantasma do FMI volta a assombrar o país (ver notícia). E logo ao início do dia seguinte ao anúncio do pedido de ajuda externa pelo Primeiro Ministro já se começa a perceber a quem dá muito jeito esta ajuda (ver aqui).




Ah! E o título do post é, obviamente, daqui e daqui. Porque nunca é demais relembrar que há coisas que não são novidade nenhuma. As pessoas é que têm memória curta.

quarta-feira, 30 de março de 2011

A pergunta que se impõe

É oficial. O Continente e o Modelo fundiram-se (ver notícia) e agora as respectivas lojas passarão a chamar-se, de uma forma geral, apenas Continente. Um pouco como aconteceu com o Pingo Doce e o Feira Nova. Mas perante esta situação há um assunto bastante sério e grave que me tem atormentado os pensamentos e que me tem, até, impedido de dormir.


Com esta fusão é extremamente crucial para o bem-estar do país sabermos:

Quem será agora a dona e senhora do famoso «Mundo Encantado dos Brinquedos»? A Leopoldina? Ou a Popota? Ou até quem sabe, um híbrido macabro entre a amarela avestruz/Lara Croft aviária e a lilás hipopótamo/Diva de não sei bem o quê?

O povo exige saber quem nos irá estragar o Natal de 2011 com as suas músicas irritantes e com os seus apelos abusivos à compra desenfreada de brinquedos.


segunda-feira, 28 de março de 2011

Inquilino passageiro desta pensão de uma estrela

(...)
«e é aí que eu saio para apanhar a
frequência.
como que a comer um ponto
e a cagar um verso
no meu prisma, a encaixar,
provavelmente no de outros feito um
filósofo de merda.
mas a vida é isso mesmo, um monte de
gente a fazer de conta que se entende
e ninguém sabe dizer o que viveu.»
(...)

sexta-feira, 25 de março de 2011

«A coluna vertebral de um caracol»



Não diria melhor, mas o problema é que o que foi dito ali naquele vídeo é infelizmente aplicável a toda a classe política que neste momento existe no país. Depois da cena no parlamento esta semana, em que com a maior das levezas de espírito se chumba um pacote de medidas de austeridade e não se discute nem se aprova uma única medida alternativa, penso que ficámos bastante esclarecidos sobre a preocupação de todos estes senhores pelo país e pelas pessoas que nele vivem e sobre as suas verdadeiras motivações para ocuparem os cargos que ocupam.

Gente séria precisa-se. E com urgência, que eu neste momento não quero votar em ninguém destes senhores nem em nenhum dos seus partidos, e não queria ter de votar em branco nas próximas mais que prováveis eleições antecipadas...

terça-feira, 22 de março de 2011

Intermitências


Hoje procurei por ti e não te vi.
E assim andamos neste desencontro encontrado e propositado em que, quando finalmente te quero, já não estás lá para mim.


terça-feira, 15 de março de 2011

Lastimável e vergonhoso... no mínimo!

Sei que bati bem no fundo quando dou por mim e estou a saltitar pelo quarto, de headphones cor-de-rosa nos ouvidos, enquanto oiço isto, após este teaser ter passado uma carrada de vezes na televisão.


Acho que é desta que não volto a ligar tão cedo a tv...

segunda-feira, 14 de março de 2011

Tenho que me rir...

Parece que o governo está bastante preocupado com a prática desportiva... do golfe, indo baixar o IVA dessa modalidade, claramente praticada por pobres pessoas que mal têm dinheiro para comer, de 23% para 6% (ler aqui).

...

A quanto está mesmo o IVA de alguns alimentos depois de o aumentarem?... Exactamente, 13% e 23% (ver aqui).

O que interessa é estarmos esclarecidos quanto às prioridades.

sábado, 12 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

Assincronia

O som das molas do colchão irrompe efusivo pela escuridão do quarto obedecendo aos movimentos rotineiros e mecanizados dos seus corpos agitados. Mas o concerto depressa termina e ele prontamente lhe vira costas sem se despedir. Ela segue-lhe o exemplo, num choro mudo de quem não sabe já onde se perderam um do outro para chegarem ali. Mas a verdade é que quanto mais se aproximaram os corpos, mais os seus espíritos se repeliram. E o sexo foi ficando como o único elo que ainda os une. Até se tornar mais uma convenção, mais uma rotina, mais uma obrigação.
Ela acomoda os lençóis ao seu corpo usado e acaba por ceder ao sono pelo cansaço de uma cara coberta de lágrimas. Ele assiste a mais uma noite passada em claro, atormentado pela frequente constatação que lhe invade os pensamentos. «Já nem o sexo é bom...»

segunda-feira, 7 de março de 2011

Pensamentos despropositados (3)

Ao ler uma notícia em que uma senhora de 103 anos diz que está viva há tanto tempo por nunca ter tido sexo (ver aqui):



Seguindo esta lógica, e "pelo andar da carruagem", acho que vou viver pelo menos até aos 93 anos.


domingo, 6 de março de 2011

HAHAHAHAHAHAHA

Vencedores do festival da canção 2011 que irão representar o país na Eurovisão deste ano:




A plateia a abandonar o espaço ofendida com quem ganhou é reveladora do excesso de importância que se dá a coisas que não as têm.

Eu cá vou assistir interessado à Eurovisão deste ano e rir-me ainda mais caso esta música fique melhor classificada relativamente a todas as músicas concorrentes nos anos anteriores. O que para a maioria nem será assim tão difícil. Veremos!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Finalmente...

... que oiço alguém a falar com um mínimo de bom senso sobre o assunto (ouvir aqui).

É que sempre que me digno a assistir a algum programa relacionado com o famoso tema da "geração à rasca" a conversa começa e acaba sempre com as típicas insinuações de que somos mimados, caprichosos, preguiçosos, passivos e pouco empreendedores, que não nos queremos sujeitar ao que há, e que deveríamos era ser todos engenheiros e economistas formados nas melhores faculdades do país, que esses sim têm todos emprego ao fim de seis meses. O chorrilho de insultos estereotipados costuma ser tanto que começava a perder a vontade de assistir. A vontade e a esperança de ver alguém não pertencente a esta "geração" a abordar o assunto seriamente e sem facciosismos.

quarta-feira, 2 de março de 2011

I'm doing it all wrong!

Em conversa com a S. via MSN, depois de levar quatro coças consecutivas por parte dela no jogo "Draga Minas".


Eu - Já viste isto? Com uma sova destas no jogo, que coisas interessantes tenho eu agora para impressionar a rapariga do bar e para utilizar como desculpa para me meter com ela?

S. - Mas tens o mestrado. És Mestre agora! E chegas perto da rapariga e dizes-lhe primeiro: «Olá, sou o XXXX, queres ir tomar café comigo um dia destes?»

Eu - Humpf... As qualificações académicas não fascinam ninguém! E pedir-lhe para tomar café comigo assim, sem mais nem menos, e sem me conhecer de lado nenhum, parece-me muito invasivo. Infalível seria poder chegar lá e dizer:

«Olá miúda! Sou imbatível no Draga Minas... Posso ver a tua?»
*inserir olhar à Joey Tribbiani*

Eu - Muito menos excessivo. Mas agora por tua causa já não pode ser!

S. - ... Essa frase vai assombrar-me o resto do mês.



(E, a passos largos, caminho sem retorno em direcção à estupidez crónica)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Experiência sociológica revolucionária?

Duas modelos da Nova-Zelândia resolveram colocar uma câmara "na zona traseira das suas calças" (ver aqui) e o resultado, por muito discutível que possa ser, é o que se segue:


Para mim, pelo menos só a ideia já merece interesse.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amor é...




E o resto é conversa. Feliz dia de S. Consumismo!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A outra geração

Depois da justa música de protesto da banda Deolinda sobre a precariedade vivida pelos jovens hoje em dia (ver notícia), importa não esquecer toda uma outra geração um pouco mais antiga e aparentemente mais "esperta". Felizmente já foi retratada aqui.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Preocupação com as pessoas... e com as vacas também!

O presidente Russo Medvedev decidiu abolir o horário de Inverno porque

«as pessoas ficam irritadas, ou dormem demais ou acordam demasiado cedo. Isto para não falar das pobres vacas e de outros animais domésticos que nada sabem sobre a mudança da hora e não compreendem por que é que tratam deles a uma hora diferente» (ver notícia).

Não há quem diga que o desenvolvimento de um país se mede pela forma como trata os seus animais? Pois bem, aqui está Medvedev a fazer por isso. Temos de parar de confundir as pobres das vacas!

Sempre essa maldita frase batida



Recorro ao cliché pois daqui por umas horas estarei a defender a minha dissertação de mestrado. E depois disso, deixo para trás uma vida inteira como estudante tendo agora pela frente apenas a certeza de que tudo será incerto.
Mentiria se não dissesse que é uma sensação estranha esta mudança de papéis em que tão tardiamente passo de facto à idade adulta, ainda que nos tempos que correm as garantias disso são demasiado escassas. Mas agora sim, é mais do que tempo para soltar amarras e tentar começar a tal vida constantemente adiada.

Enfim, na pior das hipóteses, “desemprego aí vou eu agora também”.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Um punhado de areia

A ansiedade percorre-te o corpo como um possessivo e violento amante que te tenta aniquilar a existência. É tua velha conhecida, sabes-lhe bem o gosto e conheces-lhe a fama de inoportuna. Visita-te sempre que sentes o teu obcecado e precioso controlo escorregar-te por entre os dedos. E enquanto, desesperado, procuras apressadamente apanhar do chão a teimosa vida que insiste em fugir-te das mãos, ela pacientemente por ali prossegue, violando-te a ingenuidade com a garantia, por ela certificada, de que não prestas e que estarás destinado ao fracasso.

Pelo menos, enquanto ao seu colo continuares a recorrer.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Id

Não há nada como pegar no primeiro utensílio de escrita que temos à frente e, ao ritmo de uma música acolhedora em loop, começar a despejar a primeira coisa que nos surja, sem o pensar. Fazendo uma ligação directa aos nossos dedos, sem passar o conteúdo pelo apurado crivo da nossa consciência.
Como é catártico e libertador. Por vezes interessante até. E por outras, simplesmente mórbido, assustador e preocupante.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Revivalismos






Yann Tiersen. Para ver se me inspiro.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A sério que tenho estado a tentar trabalhar

Mas a vista da minha janela durante toda a manhã tem sido a que se segue. E isto é muito parvo de admitir, mas tenho estado esse tempo todo divertido a assistir a esta interessante cena repetir-se e repetir-se e repetir-se.


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Quem de facto ganhou?

Permitam-me discordar quando dizem que Cavaco Silva ganhou as eleições presidenciais ontem à noite (ver notícia). Com 53,37% de abstenção, ele se ganhou, foi por arrasto. Pois na verdade, ganhou algo infinitamente pior e mais assustador que qualquer Sr. Bolo-Rei que nos apareça pela frente. Mas sobre isso já houve quem se tenha expressado bem melhor que eu aqui e aqui.
O que eu gostava de deixar claro é que, no meio desta atitude de pasmaceira e de pseudo-lavagem de mãos eleitoral, quem não ganhou com toda a certeza fomos nós Portugueses, pois a mensagem que deixámos aos políticos, de quem tanto nos gostamos de queixar, foi a de que pode continuar tudo na mesma, que a maioria de nós se está a cagar para o que façam, e só quer mesmo alguém para poder continuar a atirar as culpas de tudo.

Mas como já dizia o outro, «a culpa é vossa, a culpa é vossa, a culpa é vossa!»

domingo, 23 de janeiro de 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Presidenciais 2011

Defensor Moura
Fernando Nobre
José Manuel Coelho
Francisco Lopes
Manuel Alegre
Cavaco Silva



Um destes homens será o próximo Presidente da República Portuguesa.

E mesmo com a mais que provável vitória do Bolo-R... (é mais forte que eu)... de Cavaco Silva nestas próximas eleições, dado o (mau?) hábito Português de deixar os presidentes prolongarem a sua pré-reforma pelos cinco anos extra a que têm direito, têm sido umas eleições no mínimo muito sui generis , não só por termos uma candidatura de um "não-político" supostamente não apoiada pelo sistema, mas principalmente por termos também uma candidatura do Tiririca Madeirense, de quem já se ouviram frases marcantes e profundas como "Os políticos são como as fraldas, se não se mudam começam a cheirar mal".

Ora digam-me lá se isto não promete?



Ah! E apesar disto, no próximo domingo aproveitem e vão votar. Que mais que um direito dado como garantido, votar nos dias que correm é, no meu entender, acima de tudo um dever.


(Referência à "piada" do bolo-rei aqui!)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Manhãs...

O problema das manhãs passadas numa sala de espera das consultas de um hospital é o facto de sabermos que chegará o dia em que se sentará mesmo ao nosso lado uma senhora que entornou o frasco de perfume em cima antes de sair de casa - e cujo o cheiro nos provoca instantaneamente vómitos - e que o seu telemóvel, mais tarde ou mais cedo, vai começar a receber chamadas ao som estridente e demasiadamente elevado da música «Mas quem será o pai da criança?». E tudo isto enquanto na televisão nos mostram o Manuel Luís Goucha saltitando pelo seu "programa" vestido de Rei D. Sebastião.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O 1º halo lunar

Ontem pela noite o caminho até casa foi acompanhado pelo halo lunar azul que surgia indiscreto por entre a vastidão de um céu despido de estrelas. Encantado com tamanha visão e invadido por um egoísmo em nada menor, apressei o passo para poder de alguma forma capturar e imortalizar a reconfortante companhia. Mas a Lua, mais sensata que esta alma ávida de afecto, não me deixou roubar-lhe o brilho e deixou-me à porta de casa apenas com a efémera memória nos bolsos do casaco.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vamos lá experimentar isto também...

Hoje apeteceu-me experimentar o formspring só porque sim, e também para devolver o título deste blog a quem quiser usá-lo contra mim. Por isso perguntem lá vocês agora! Que eu tentarei responder a tudo o que me perguntarem, mesmo não tendo resposta para nada certamente.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O que vale é que até já a orientadora sabe que sou estupidamente paranóico

(A minha orientadora há pouco por mail, depois de me informar da data da defesa pública da minha dissertação)

«não stresse! A tese está boa e está pronta! É só afinar a apresentação.
(...) tenho a certeza que vai correr muitíssimo bem!
bom trabalho e bom fim de semana.»





Agora vou só ali hiperventilar um bocadinho e já volto.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Habemus Júri!

Foram três longos meses de sufocante espera desde que entreguei a minha tese no início de Outubro. Mas hoje houve mais um tímido passo em frente. Tenho o júri definido e, apesar de continuar sem saber ainda quando irei de facto ao que interessa (a boa da defesa pública), sinto que finalmente estou a sair da desencorajadora estagnação.

Para completar o estado de animação agora só mesmo uma voz bonita a sussurrar-me coisas simpáticas ao ouvido. Mas como disso ainda não "tratei", tenho sempre o youtube e a Lisa Hannigan para compensar.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A um Ego perdido e assombrado

Por vezes duvido do porquê de te acobardares assim tanto perante a incerteza e o risco que te são apresentados. É que começo a conceber a malvada hipótese de que não tens assim tanto medo do sofrimento e da solidão causados por uma má jogada, como com tanta facilidade e leveza apregoas; mas antes temes sim a possível existência de um vislumbro, ainda que efémero, a um rasgo de pura felicidade que seja na tua vida. Seres feliz é para ti uma possibilidade aterradora e da qual nunca te consideras justo merecedor. Não lhe estás habituado, nunca lhe tomaste devidamente o gosto, e por isso pensas cobardemente que ninguém te poderá censurar por a colocares de parte, pois é certo e sabido que tememos o desconhecido e nos aconchegamos preguiçosamente ao teimoso, e ainda que desagradável, conformismo. Será por isso um caminho difícil e tortuoso o de aprenderes a lidar com a possibilidade da existência dessa estranha (alienígena até) realidade.

Difícil, mas não impossível.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mais um novo ano

E para ali estamos. Quietos, parados, eternamente esperando, na triste ilusão de que a simples transposição de barreiras temporais ilusórias mudará alguma coisa nas nossas vidas. Somente porque o tempo passa. E sem nos apercebermos, para ali vamos ficando, e esperando, e esperando, e esperando, alheios a uma realidade que, num grito mudo, nos exige que sejamos nós a fazer alguma coisa para que ela de facto possa mudar.